Após a curta greve nos Portos dos EUA, continua bem acesa a guerra entre a ILA - Associação Internacional de Estivadores e a USMX - Aliança Marítima dos Estados Unidos (USMX).
A ILA informou que interrompeu as negociações para um novo contrato principal. As negociações tinha sido reabertas esta semana após uma greve de três dias em outubro que fechou portos do Maine à Flórida e ao longo da Costa do Golfo dos EUA.
"Estamos decepcionados com o fatco da USMX tentar desconsiderar a posição bem conhecida de nossa ILA, que se opõe à automação e semiautomação do corte de empregos”, afirmou o sindicato num comunicado divulgado após apenas dois dias de negociações.
A ILA afirma que os empregadores “continuaram a promover a linguagem de automação e semiautomação nas suas propostas de contrato principal que eliminarão os empregos da ILA”. O sindicato afirma que a USMX introduziu uma nova linguagem para equipamentos semiautomáticos a serem utilizados nos portos.
“Infelizmente, a ILA está insistindo num acordo que faria a nossa indústria retroceder, restringindo o uso futuro da tecnologia que existe em alguns dos nossos portos há quase duas décadas – tornando impossível evoluir para atender às futuras demandas da cadeia de abastecimento do país”, afirmou a USMX. Reconheceram que, embora tenhamos feito progressos noutras questões, “não conseguimos fazer progressos significativos nas nossas discussões que se centraram numa série de questões tecnológicas”.
Os patrões insistem que não procuram tecnologia que elimine empregos, mas que os terminais precisam de uma modernização contínua. Afirmaram que o foco está no aumento da eficiência, na segurança do trabalhador e no aumento da capacidade.
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