O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o primeiro passo para o lançamento do tão aguardado leilão para instalar parques eólicos "offshore" flutuantes ao largo da costa de Portugal, em 20 lotes marítimos escolhidos para o efeito entre Viana do Castelo e Sines, vai ser dado pelo Governo já este mês de outubro.
Para isso, o Governo vai começar por convidar as muitas empresas que já se chegaram à frente, e que estão de olho no potencial das eólicas no mar português (como a EDP, a Galp, e muitas outras nacionais e internacionais), para apresentarem formalmente as suas manifestações de interesse. No entanto, estão ainda por divulgar as regras dos leilões, que serão determinantes para os promotores decidirem se avançam ou não.
"Nas energias renováveis oceânicas temos uma ambição clara: atingir uma capacidade instalada de produção de energia eólica "offshore" de 10 GW até 2030. Este foi o compromisso que assumi na II Cimeira nas Nações Unidas. Mas posso agora anunciar que abriremos ainda este mês de outubro a manifestação de interesse para a participação em projetos eólicos offshore", anunciou Costa.
O governante acrescentou ainda: "Iremos proceder à identificação de promotores interessados num procedimento concorrencial e dar início à fase de diálogo para apresentação de projetos". Esta fase de pré-qualificação das empresas terá uma duração mínima de três meses, o que atira o leilão propriamente dito já para os primeiros meses de 2024.
A secretária de Estado da Energia, Ana Fontoura Gouveia, já tinha admitido que os vencedores do primeiro leilão eólico offshore em Portugal só deverão ser conhecidos em 2024.

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