quinta-feira, 10 de maio de 2018

Ciclo “No Fundo Portugal é Mar” no CCB até Julho

O ciclo parte de uma exposição que envolve várias instalações. Até 31 de julho pode visitar "As Portas do Mar", "Balaena plasticus" e "TerraMar" no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.


O ciclo intitulado “No Fundo Portugal é Mar”, que parte de uma exposição que envolve várias instalações, vai decorrer até 31 de julho no âmbito da programação da Fábrica das Artes do Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa.
Este ciclo, que tem início esta terça-feira, resulta de uma parceria com a Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC), segundo o CCB, e agrega três propostas artísticas: “As Portas do Mar”, “Balaena plasticus” e “TerraMar”.
“As Portas do Mar” é uma instalação de faróis que traz o universo sonoro do mar, dos portos e praias, e os códigos sonoro-luminosos dos faróis portugueses, segundo a programação.
“Balaena plasticus” é outra instalação que recria o esqueleto de uma baleia de barbas, da autoria de Ana Pêgo e Luís Quinta, criada com lixo plástico que o mar devolve e que “grita a urgência de reaprendermos muitos gestos” a favor do ambiente.
Por seu turno, “TerraMar” é uma instalação vídeo de Graça Castanheira, criada com base em materiais cedidos pela Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC), captados por um ROV, um robô telecomandado que desce a seis mil metros de profundidade, propondo ao público uma experiência debaixo de água.
Na receção da Fábrica das Artes, os visitantes poderão ainda experimentar a instalação “Mãos de Areia”, um módulo interativo produzido pelo Pavilhão do Conhecimento — Centro Ciência Viva, que permite explorar a topografia dos fundos marinhos, através de uma mesa de areia e um sistema de realidade aumentada.
O ciclo aprofunda os significados das instalações em oficinas exploratórias que passam pela escrita criativa, pelo confronto com monstros imaginários e reais, pelas formas líquidas das esculturas marinhas, e pela simetria entre o mar e o cosmos.
No Jardim das Oliveiras decorrerão ainda três concertos, sessões com contadores de histórias e conversas marinhas “entre tão improváveis interlocutores quanto variada é a fauna humana que entre nós vive o mar”. Por fim, o clássico “A Menina do Mar”, de Sophia de Mello Breyner Andresen, a partir da música de Bernardo Sassetti, surge nesta programação na forma de um espetáculo de Filipe Raposo, Carla Galvão e Beatriz Bagulho.
Fonte: Observador

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