Ministros das Pescas da União Europeia para os Totais Admissíveis de Capturas e quotas para 2018 fixaram a manutenção das quotas de pesca do biqueirão e um corte de 12% nas capturas de pescada em águas nacionais.
O acordo para os limites de capturas de pescado para 2018, alcançado em Bruxelas pelos ministros das Pescas da União Europeia,
"é globalmente positivo" para a Federação dos Sindicatos dos
Trabalhadores da Pesca.
"Consideramos positivo o aumento de quotas na raia, no
lagostim e no tamboril e julgamos que poderiam ser aumentadas ainda", afirmou
o coordenador da Federação, Frederico Pereira, à agência Lusa, tendo
considerado "globalmente positivo" o acordo conseguido.
"Em relação à raia, que tem importância para a pesca
nacional e que tem sido muito castigada pela diminuição das quotas, é significativo
este aumento das possibilidades de pesca", acrescentou.
Em relação ao biqueirão, cujo Total Admissível de Capturas
(TAC) vai manter-se, a Federação dos Sindicatos defendeu que "devia ser
aumentado, porque é a espécie que tem salvado a pesca do Cerco, tendo em conta
as quantidades deste pescado que se consegue pescar".
O acordo alcançado pelos ministros das Pescas da União
Europeia para os Totais Admissíveis de Capturas e quotas para 2018, após mais
de 20 horas de negociação em Bruxelas, fixou a manutenção das quotas de pesca
do biqueirão (onde havia uma proposta da redução de 20%).
As capturas de pescada em águas nacionais vão ter um corte
de 12%, abaixo dos 30% inicialmente propostos por Bruxelas, e as capturas de
carapau são reduzidas em 24%, sendo que em nenhuma das espécies a quota é atingida
pelos pescadores portugueses.
Em águas nacionais vão aumentar em 2018 as possibilidades de
pesca de raias (15%), lagostins (13%) e areeiros (19%), mantendo-se as quotas
de julianas, solhas, linguados e tamboris.
Fonte: Público Foto: Rui Farinha/NFACTOS
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