quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Detectada mancha de poluição com 126 hectares


A Força Aérea portuguesa informou em comunicado, que foi descoberta uma nova mancha de poluição no mar, entre Portugal e Espanha, provocada pela lavagem de tanques de um navio petroleiro.
A mancha de poluição tem a extensão de 126 campos de futebol e foi detectada a noroeste da costa continental portuguesa, apesar de se situar sobretudo em águas espanholas. O porta-voz da Força Aérea, o coronel Rui Roque, explicou que ainda não são conhecidos os componentes da mancha de poluição mas que não há risco da mancha atingir as zonas costeiras dos dois países. A mancha parece deslocar-se cada vez mais para norte (Espanha), devido às correntes marítimas.
A Força Aérea e a Marinha portuguesas receberam o alerta no início do ano passado e enviaram uma aeronave — equipada com sensores para a detecção e avaliação de poluição marítima — até ao local para avaliar a mancha de poluição.
O Centro de Reconhecimento e Vigilância e Informações da Força Aérea recebeu, no dia 23 de Janeiro de 2017 um reporte da European Maritime Safety Agency sobre uma potencial mancha de poluição localizada na zona Norte de Portugal.
A Força Aérea confirma que a mancha foi provocada “por derrame de combustível” mas ainda não conseguiu detectar a origem da mancha. A TSF avança que análises feitas pela Marinha concluíram tratar-se de um hidrocarboneto pouco denso, provavelmente, causado pela lavagem de tanques de um navio petroleiro.
Em declarações à Rádio Renascença, o comandante Pedro Coelho Dias da Marinha disse que a mancha, entretanto, já se terá dissipado e que pode ter sido provocada por uma descarga extensa e autorizada de combustível.
Este tipo de ocorrências são relativamente comuns. Este mês uma mancha de espuma branca e amarelada — constituída por óleo de palma — foi detectada na costa da Ria Formosa, no Algarve. A capitania do Porto de Olhão investigou o caso mas não descobriu os responsáveis nem se o despejo foi propositado ou acidental.
No passado mês de Outubro de 2016, ocorreu um derrame de óleo combustível que poluiu o estuário do rio Sado e um areal com 800 metros de extensão. A Polícia Marítima investigou o incidente e atribuiu culpas à “The Navigator Company”, empresa de fabrico e comercialização de papel.
Fonte: Observador

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