sábado, 9 de janeiro de 2016

As 10 prioridades para os oceanos em 2016


A Oceana, organização internacional de conservação do ambiente marinho, pede que os governos, a nível mundial, façam uma gestão sustentável da pesca. "Não capturar mais peixe do que aquele que o mar consegue repor", é uma das dez prioridades que a organização definiu para os oceanos em 2016.

Ao relembrar que os mares – a principal fonte de vida Terra – continuam a ser explorados de forma despreocupada, a Oceana espera que os decisores políticos "passem das palavras aos actos".
A organização internacional alerta ainda para a importância de, enquanto consumidores, os cidadãos tomarem decisões mais conscientes.
Promover práticas pesqueiras que respeitem o meio ambiente, erradicar a pesca ilegal e defender as profundezas marítimas são medidas também consideradas fundamentais.
Devido às emissões de dióxido de carbono, uma das acções é contra as alterações climáticas. Como a água do mar está a aquecer e a tornar-se mais ácida, as espécies, obrigadas a migrar e invadir outros ecossistemas, acabam com os corais e os animais com concha.
Este problema leva a Oceana a definir como essencial a transição para as energias renováveis – uma acção prejudicada pelos derrames de petróleo e de outros combustíveis.
Tendo em conta que os oceanos cobrem 71% da superfície do planeta é crucial investir na investigação marinha e sensibilizar as pessoas para todas as questões do mar.
O objectivo da Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica é proteger 10% dos oceanos até 2020. Para isso, segundo a organização internacional de defesa dos oceanos, é ainda prioritário conceber planos de gestão de habitats e espécies vulneráveis. 

Fonte: Sábado 

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