terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Sardinha é o peixe com maior valor comercial em Portugal

A sardinha é o peixe com maior valor comercial em Portugal, enquanto na aquacultura o primeiro lugar pertence ao pregado.


A sardinha é o peixe com maior valor comercial em Portugal, enquanto na aquacultura o primeiro lugar pertence ao pregado, segundo divulga nesta terça-feira o Observatório Europeu do Mercado dos Produtos da Pesca e da Aquacultura. O relatório de 2015 mostra ainda que, em 2013, os portugueses gastaram 3,098 milhões de euros em produtos de pesca e aquacultura, mais 2,9% do que no ano anterior.
No que respeita a valor comercial de produtos de pesca — e ainda segundo dados relativos a 2013 — a sardinha surge em primeiro lugar (14,5%), seguindo-se o polvo (12,7%), o carapau (7,4%), a cavala (6,0%), o peixe-espada (4,6%) e o atum-patudo (4,5%) — espécies que no seu conjunto representam metade do valor comercial das pescas portuguesas.
Em termos de volume de pescado desembarcado, a cavala está na primeira posição, com 27,2% do total, seguindo-se a sardinha (16,5%), o carapau (13,5%), o polvo (8,0%), o atum-patudo (3,2%) e o peixe-espada (2,7%).
Os dados do observatório sobre a aquacultura — relativos a 2012 – mostram que o pregado é a espécie com maior valor comercial (38% do total das receitas), seguindo-se as amêijoas (37,7%), a dourada (9,0%), o robalo (6,7%), as ostras (4,0%) e a truta (2,6%).
Em termos de volume, o pregado surge novamente em primeiro lugar (42,7%), seguindo-se as amêijoas (23,2%), a dourada (8,7%), as ostras (7,0%), o robalo (5,4%) e a truta (4,6%).
O valor dos desembarques dos produtos de pesca aumentou para 274 milhões de euros em 2013 (251 milhões em 2012), segundo o relatório, enquanto o dos produtos de aquacultura caiu de 62 milhões (em 2011) para os 53 milhões de euros (em 2012).
Portugal, recorde-se, detém o recorde europeu de consumo de peixe ‘per capita’: 56,8 toneladas em 2011, seguido da Lituânia (43,4% toneladas) e Espanha (42,4 toneladas). No extremo oposto da tabela estão a Bulgária (6,6 toneladas), a Roménia (6,1 toneladas) e a Hungria (5,3 toneladas).
Fonte: Observador

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