Uma investigação divulgada na Austrália, realizada por cientistas da Universidade James Cook, analisou as consequências do aumento da temperatura da água do mar em larvas de peixes recolhidas numa área de 2.000 quilómetros entre o sul da Grande Barreira de Coral e o norte da Papua Nova Guiné.
Ian McLeod, autor do estudo, disse que descobriram que “onde as temperaturas aumentaram acima de um ponto perto do Equador, para 29 graus, o ritmo de desenvolvimento das larvas atrasou-se”.
A maioria dos peixes marinhos atravessa uma etapa de desenvolvimento larval no mar aberto que os torna mais vulneráveis aos predadores e se passam muito tempo nesta situação têm menos possibilidades de sobreviver. Esta situação ameaça também as comunidades que vivem da pesca.
Geoffrey Jones, investigador do estudo, sublinhou que “muita gente nas regiões equatoriais como a Papua Nova Guiné depende dos peixes, que são a sua principal fonte de proteínas, pelo que o estudo faz-nos reflectir sobre o futuro da segurança alimentar nestes lugares”.
Fonte: dn.pt
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