terça-feira, 2 de dezembro de 2014
Barcos de pesca portugueses na lista negra da Greenpeace
Embarcações "Ártico" e "França Morte" fazem parte da lista negra de pesqueiros da UE.
Duas embarcações, de bandeira portuguesa, figuram na lista da organização ambientalista Greenpeace, divulgada esta terça-feira, dos 20 pesqueiros da União Europeia mais nocivos para os oceanos, devido a práticas de "pesca destrutiva". Segundo o relatório "Barcos-Monstro", disponível no portal da Greenpeace, o "Ártico" constitui uma ameaça para certas espécies de tubarão, tartarugas e aves marinhas, enquanto ao "França Morte" é atribuída a responsabilidade pela diminuição de reservas de peixes como o bacalhau. O "Ártico", cuja propriedade não é clara, ressalva o relatório, dedica-se à pesca de atum e espadarte no Pacífico, ao passo que o "França Morte", que a Greenpeace atribui ao armador Pedro França, da Gafanha da Nazaré, se dedica à pesca de bacalhau, raia e "red fish", no Atlântico Norte. A Lusa procurou confrontar Pedro França com as considerações da Greenpeace, mas não conseguiu contactá-lo. Barcos de pesca mais nocivos da UE A lista da organização ecologista inclui mais 18 embarcações de pesca, entre as mais nocivas, uma delas operada por uma empresa grega e as restantes com bandeira de Espanha, Dinamarca, Suécia, França, Alemanha, Lituânia, Holanda, Polónia e Reino Unido. Em comunicado, citado pela agência Efe, a Greenpeace justifica a seleção dos pesqueiros com a sua "enorme capacidade para capturar peixes" e o seu "impacto na sobre exploração das populações de peixes, nas espécies vulneráveis e nos habitats marinhos". A organização não-governamental salienta que a pesca excessiva é um problema mundial com consequências "alarmantes e indiscutíveis", uma vez que 90 por cento das populações de peixes estão sobre exploradas, acrescentando que segmentos da frota europeia têm uma capacidade de pesca duas ou três vezes maior do que o nível considerado sustentável. A Greenpeace apela aos 28 Estados-Membros da União Europeia para que proporcionem acesso preferencial à pesca tradicional e de baixo impacto, como o defende a nova Política Comum de Pescas, para os próximos cinco anos.
Fonte: CM
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