quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Expansão do canal do Panamá arrisca atraso de cinco anos



Enquanto a Autoridade do Canal do Panamá (ACP) e o Grupo Unidos pelo Canal (GUPC) continuam a negociar, os membros do tribunal arbitral avisam que uma interrupção dos trabalhos poderia atirar a conclusão do alargamento do Canal para até 2020.

“Se o GUPC parasse os trabalhos agora, o Canal seria terminado, mas não em 2015 – mais provavelmente em 2018, 2019 ou 2020”, avisa o tribunal arbitral. “As enormes perdas – não apenas em termos financeiros mas também de credibilidade e reputação – apenas podem ser imaginadas”, reforça.

O tribunal arbitral reconhece a existência de sobrecustos mas admite que a proposta inicial do consórcio liderado pela Sacyr era provavelmente demasiado baixa.

Entretanto, a ACP e o GPUC retomaram hoje as negociações, visando chegarem a um acordo até sábado. E o acordo parece mais necessário que nunca, até porque a seguradora Zurich, que detém os 400 milhões de dólares da caução paga inicialmente pelo consórcio construtor, deitou por terra o plano das autoridades panamianas de denunciarem o contrato e financiarem com aquela verba a conclusão do Canal.

Enquanto se mantém o impasse sobre quem pagará os sobrecustos da empreitada, as obras avançam no terreno a um ritmo lento. A inauguração da expansão do Canal do Panamá, inicialmente prevista para este ano, foi há muito adiada para 2015.

Fonte: Transportes e Negócios.

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