quinta-feira, 22 de agosto de 2013

UMinho apoia produção de marisco gourmet



Estando a ser desenvolvido tecnologicamente na Universidade do Minho, o “Sea Inside”, projecto de produção de mariscos de alto valor em aquacultura, partiu da ideia de dois jovens empreendedores e acabou por ser amadurecido no IdeaLab - Laboratório de Ideias de Negócio da TecMinho, onde foi repensado de forma integrada com a realidade comercial actual  adoptando conceitos do mundo do mercado e da gestão.

O ponto de partida foi, segundo David Mota, um dos dois jovens proponentes, “escolher uma espécie de marisco de grande valor no mercado gourmet, que fosse pouco explorada”. Depois, no âmbito da sétima edição do IdeaLab foi preparado um plano de negócios e fizeram-se contactos exploratórios com chefes de cozinha e eventuais clientes. As técnicas e os métodos de produção foram aperfeiçoados, descobrindo esta equipa que “além de estar muito próxima dos melhores métodos do mundo, dispõe de condições mais vantajosas para a produção desta espécie”, explica este engenheiro do ambiente. Em Esposende, onde pretendem instalar a unidade de produção, as condições morfológicas “são excelentes” e também existem algas apropriadas para a alimentação daqueles mariscos. “Já contactamos pescadores que nos fornecerão as algas em regime de outsourcing, já que as têm recolhido para fertilizante, o que é uma mais-valia na redução de custos em relação aos nossos competidores europeus”, acrescenta David Mota. Até meados de 2014 deverá estar instalada a unidade de produção em terra, que captará água no mar e, depois de filtrada, constituirá o habitat ideal para a espécie, contemplando ainda a afectação de três colaboradores em full-time. Nos primeiros três anos, a “Sea Inside” necessita de um milhão de euros de investimento. Os primeiros espécimes para venda só estarão no estado comercializável ao fim de três anos, altura em que terão uma dimensão que lhes garanta vantagem competitiva, e serão, numa primeira fase, para exportação, pois é uma espécie muito popular em países como a França ou Irlanda. Mais tarde, haverá implementação do produto no mercado nacional, para além do desenvolvimento e da produção de outras espécies exclusivas, com potencial semelhante.

Fonte: UMinho



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