quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Subida do nível do mar atingiu níveis recorde em 2012



O risco que as empresas enfrentam por via das mudanças climáticas está de novo em destaque – um novo relatório confirmou que 2012 foi um dos 10 anos mais quentes de sempre, com a subida do mar a atingir níveis recorde e a quantidade de gelo no Oceano Árctico em mínimos igualmente históricos.
Os cientistas norte-americanos emitiram um relatório anual que detalha uma série de indicadores climáticos globais importantes, incluindo informações sobre as temperaturas médias, eventos climáticos extremos, degelo no Árctico e nível do mar. O documento, produzido por especialistas da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), conclui que, dependendo do conjunto de dados usados, 2012 foi o oitavo ou nono ano mais quente já registado em todo o mundo.
Os Estados Unidos e a Argentina contaram com o seu ano mais quente e inúmeras outras regiões experimentaram níveis médios mais elevados de condições meteorológicas extremas.
O relatório também revela que a extensão do gelo marinho no Árctico atingiu no ano passado o recorde mais baixo de sempre, ao mesmo tempo que o nível das águas do mar subiu para níveis recorde.
Quanto às concentrações de gases com efeito de estufa, continuaram a aumentar. Na Primavera de 2012, a concentração atmosférica de CO2 ultrapassou, pela primeira vez, as 400 partes por milhão em vários locais de observação do Árctico.
Segundo o Business Green, o relatório foi projectado para fornecer informações precisas aos decisores políticos, aos governos e às empresas para que os ajudem a preparar-se para um futuro extremo por via das mudanças climáticas.
“Muitos dos eventos que tornaram 2012 num ano tão interessante fazem parte das tendências de longo prazo que vemos num clima variável e em mudança. Os níveis de carbono estão a subir, o nível do mar está a subir, o gelo do mar Árctico está a derreter e o nosso planeta como um todo está a tornar-se num lugar mais quente”, disse Kathryn Sullivan, da NOAA.
Todas as empresas, incluindo as pequenas, precisam estar cientes dos riscos que as alterações significam e preparar-se para lhes dar uma resposta de forma adequada.
Fonte: GreenSavers.

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