Foram encontradas mais de 3500 formas de vida num lago localizado na Antártida sob uma camada de gelo de quase 4 km de espessura. São seres microscópicos, na sua maioria bactérias, semelhantes aos que ocorrem em lagos e oceanos.
Estes são os resultados do estudo levado a cabo por investigadores da Bowling Green State University (Ohio, EUA) no lago Vostok, que foram agora publicados na revista de acesso livrePLoS ONE.
O Lago Vostok é o sétimo maior lago do mundo e o quarto mais profundo, explicam os investigadores no artigo. Por estar debaixo de um glaciar, constitui também o maior lago subglacial conhecido.
Devido à sua localização apresenta condições ambientais extremas: não lhe chega a luz solar, existem poucos nutrientes, a pressão é elevada devido ao gelo que está por cima e é extremamente frio (foi medida na zona a temperatura mais baixa do mundo, 89,2 graus negativos).
Deste modo, a existência de tantas formas de vida num ambiente tão hostil, surpreendeu os investigadores, como revela Scott Rogers, que assina o artigo em último lugar:
“Encontrou-se uma complexidade muito maior do que alguém alguma vez pensou, demonstrado a tenacidade da vida, e como os organismos podem sobreviver em lugares onde, há duas décadas, se pensava que não poderiam sobreviver”.
Por outro lado, o facto de se encontrarem espécies comuns em ambientes aquáticos semelhantes, também foi um resultado inesperado.
Com efeito, os cientistas estavam à espera de encontrar espécies adaptadas às condições ambientais hostis e muito diferentes das que ocorrem em outros habitats aquáticos, fruto da evolução em isolamento ao longo dos últimos 15 milhões de anos.
Os autores do artigo sugerem assim que as formas de vida do lago Vostok constituem uma herança do tempo em que a Antártida apresentava um clima temperado, há 35 milhões de anos, e o lago possuía uma ligação a outras massas de água.
O Lago Vostok é o sétimo maior lago do mundo e o quarto mais profundo, explicam os investigadores no artigo. Por estar debaixo de um glaciar, constitui também o maior lago subglacial conhecido.
Devido à sua localização apresenta condições ambientais extremas: não lhe chega a luz solar, existem poucos nutrientes, a pressão é elevada devido ao gelo que está por cima e é extremamente frio (foi medida na zona a temperatura mais baixa do mundo, 89,2 graus negativos).
Deste modo, a existência de tantas formas de vida num ambiente tão hostil, surpreendeu os investigadores, como revela Scott Rogers, que assina o artigo em último lugar:
“Encontrou-se uma complexidade muito maior do que alguém alguma vez pensou, demonstrado a tenacidade da vida, e como os organismos podem sobreviver em lugares onde, há duas décadas, se pensava que não poderiam sobreviver”.
Por outro lado, o facto de se encontrarem espécies comuns em ambientes aquáticos semelhantes, também foi um resultado inesperado.
Com efeito, os cientistas estavam à espera de encontrar espécies adaptadas às condições ambientais hostis e muito diferentes das que ocorrem em outros habitats aquáticos, fruto da evolução em isolamento ao longo dos últimos 15 milhões de anos.
Os autores do artigo sugerem assim que as formas de vida do lago Vostok constituem uma herança do tempo em que a Antártida apresentava um clima temperado, há 35 milhões de anos, e o lago possuía uma ligação a outras massas de água.
Fonte: Naturlink
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