Ao longo da história, o transporte marítimo foi essencial para o comércio global, mas hoje enfrenta o desafio de reduzir a sua pegada ambiental.
Responsável por cerca de 3% das emissões globais de CO₂, o sector está agora a apostar fortemente na inovação para alcançar a neutralidade carbónica. Países como a Noruega lideram esta transição com o desenvolvimento de embarcações elétricas e híbridas, baterias intercambiáveis e projetos com hidrogénio verde. A energia nuclear de quarta geração surge também como uma solução promissora para navios de grande porte, com emissões praticamente nulas.
Nos portos, a eletrificação das infraestruturas permite que os navios desliguem os motores a diesel durante as paragens, reduzindo a poluição local. A nível global, entidades como a Organização Marítima Internacional e a União Europeia estão a impor metas ambiciosas e a criar incentivos financeiros para acelerar esta mudança. Ainda que os custos das novas tecnologias sejam elevados e a infraestrutura ainda limitada, a pressão ambiental e regulatória torna a transição inevitável.
Esta transformação representa não só uma exigência climática, mas também uma oportunidade estratégica para modernizar o setor, tornar o comércio marítimo mais sustentável e posicionar empresas e países na vanguarda da inovação ecológica.

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