sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Maersk Line e MSC mantêm aposta da 2M em Sines

A anunciada revisão da oferta global da aliança 2M, que se tornará efectiva a partir de Setembro, não afectará a actividade em Sines da Maersk Line e da MSC, as duas parceiras no acordo de partilha de navios.


No que toca às ligações entre a Ásia e o Norte da Europa, o Terminal XXI continuará sendo o primeiro ponto de escala europeu do Lion Service, agora com um tempo de trânsito melhorado desde o Extremo Oriente (28 dias desde Ningbo, o primeiro porto da rotação).
Já no relativo à oferta entre o Mediterrâneo e a América do Norte, o porto português mantém a presença nas rotações do MedUSEC e do MedGulf. Em ambos os casos, Sines será o último porto europeu à exportação. Já no sentido eastbound, à importação, o Terminal XXI será a primeira paragem do MedGulf e a última do MedUSEC.
A oferta combinada da aliança 2M para as ligações entre a Ásia, a Europa e os EUA comportará 22 serviços, envolvendo um total de 193 navios.
As mexidas agora anunciadas são justificadas com a constante monitorização dos mercados e a necessidade de adequar a oferta à procura.
Ainda há poucos dias a Maersk Line e a MSC anunciaram o fim do serviço AE9 / Condor, que passará a ter um carácter sazonal, se e quando o mercado o exigir.
Fonte: T e N

Garrafa com mensagem recuperada na Alemanha depois de 108 anos no mar


É a mais antiga a ser descoberta e foi lançada no início do século XX pelo Director de um centro britânico de investigação marinha. Os casal que a recuperou recebeu a recompensa prometida: um xelim.
É a mais antiga garrafa com uma mensagem lá dentro a ser encontrada, 108 anos depois de ter sido lançada ao mar. Deu à costa na ilha alemã de Amrum e foi Marianne Winker, uma funcionária dos correios reformada, que teve a honra de a encontrar durante umas férias. Apesar de a descoberta ter acontecido no passado mês de abril, só agora a história se tornou pública.
Segundo o britânico Telegraph, quando encontraram a garrafa, Marianne e o marido não tiveram outro remédio senão seguir as instruções: através do vidro, era visível um papel enrolado com a palavra "partir" em letras garrafais. Foi necessário fazer a garrafa em pedaços para chegar à mensagem, que estava escrita em três idiomas, inglês, alemão e holandês. Pedia-se então à pessoa que a encontrasse para responder a algumas perguntas, sobre a data e a localização da descoberta, e ficava prometida uma recompensa de um xelim - moeda das ex-colónias britânicas - para quem enviasse essas informações para a Marine Biological Association, organização que estuda a biologia marinha, em Plymouth, no Reino Uido. "Fizemos como nos era pedido", explicou Marianne.
"Foi uma agitação quando abrimos aquele envelope, como devem imaginar", contou ao Telegraph o Director de comunicação da associação, Guy Baker. A garrafa era afinal uma das 1200 que foram lançadas para o Mar do Norte entre 1904 e 1906 por George Parker Bidder, que era à data presidente da Marine Biological Association e tinha em curso um projecto científico para saber mais sobre as correntes marítimas. "A associação ainda hoje faz pesquisa semelhante, mas temos acesso a tecnologia que na altura eles não tinham", explicou Guy Baker.
Muitas das garrafas que foram lançadas no início do século XX foram encontradas por pescadores, presas nas redes de pesca em mar alto. Outras deram à costa, algumas nunca foram recuperadas. Com os dados recolhidos assim, Bidder conseguiu provar na altura que, no Mar do norte, as correntes fluiam de Este para Oeste. E também descobriu que a solha nada contra a corrente, informação que foi útil a nível comercial para a indústria pesqueira.
Muitas das garrafas foram encontradas em pouco tempo: períodos de meses, não décadas, garante Baker. Há muito que a associação desistira de procurar os exemplares desaparecidos. Falta agora obter a confirmação oficial do Livro dos Recordes do Guinness, que há-de comprovar que a garrafa agora descoberta é a mais antiga encontrada no mar. A que detém actualmente o recorde passou 99 anos e 43 dias no mar, tendo sido recuperada em 2013 numa rede de pesca. Entretanto, foi encontrada também na Alemanha outra garrafa, que teria dado à costa depois de 101 anos desaparecida. Mas a que foi agora descoberta bate ambos os recordes, já que terá passado 108 anos à deriva no oceano.
Uma coisa é certa: o casal alemão responsável pela descoberta recebeu o seu xelim, a recompensa prometida para quem devolvesse a mensagem na garrafa ao ponto de partida. "Comprámo-lo no eBay", confessa o diretor de comunicação da associação britânica. "Foi enviado com uma carta de agradecimento".

Foto: Marine Biological Association
Fonte: DN

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