segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Baleia morta dá à costa na Praia de Paredes de Vitória


Uma baleia com cerca de quatro metros deu à costa já sem vida na Praia de Paredes de Vitória, no concelho de Alcobaça, informou a Capitania do Porto da Nazaré.
"Trata-se de um animal com cerca de quatro metros que foi arrojado na última maré, já sem vida, e que apresenta algumas partes do corpo já em decomposição", disse à Lusa Lourenço Gorricha, comandante do Porto da Nazaré.
O alerta para a presença da baleia na Praia da Vitória, no concelho de Alcobaça, foi dado "por um dos concessionários [de bares] e por populares que se aperceberam de que o animal estava a ser empurrado pela água".
No local estão dois elementos da Polícia Marítima e, segundo o comandante, "aguarda-se a chegada de técnicos do Centro de Reabilitação de Animais Marinhos de Quiaios (CRAM) para avaliarem a situação e darem directrizes sobre a remoção do animal" que, segundo o mesmo responsável "deverá ser feita pelos serviços da câmara" de Alcobaça.

Fonte: Lusa/SOL


Portos nacionais ultrapassaram os 2,5 milhões de TEU

Pela primeira vez, os portos nacionais movimentaram mais de 2,5 milhões de TEU. Em 2014 contaram-se 2 520 792, mais 327 mil que os verificados em 2013.


Para o aumento homólogo de 14,9% foi determinante, mais uma vez, o porto de Sines. Na comparação com 2013, o ganho foi de 31,9%. O Terminal XXI fechou o ano praticamente esgotado na sua capacidade instalada, com 1,2 milhões de TEU movimentados. Mas administração portuária e concessionária já trabalham na expansão.
Líder nacional até ao “boom” de Sines, Leixões voltou a fixar um recorde na movimentação de contentores, agora com 666 661 TEU. Um ganho homólogo de 6% que coloca acrescida pressão quanto à necessidade de ampliar o actual terminal da TCL e que aconselha a decidir depressa e bem sobre o novo terminal de -14 metros.
Outrora número um incontestado, o porto da capital continuou em 2014 a travessia do deserto e a pagar a factura da instabilidade laboral. Lisboa ficou-se pelos 502 186 TEU e recuou mais 8,6% para o pior registo dos últimos 12 anos.
A crescer, e muito, esteve Setúbal. Avançou 46,8% – foi a melhor performance relativa – e superou pela primeira vez a barreira dos 100 mil TEU (103 563). Uma boa notícia, sem dúvida, e um argumento mais para a comunidade portuária local na sua tentativa de afirmar-se como alternativa aos planos expansionistas de Lisboa.
Numa outra escala, a Figueira da Foz também cresceu na movimentação de contentores, tendo alcançado os 20 868 TEU, mais 4 004 que no ano de 2013.
Desconhecem-se ainda os dados relativos a Viana do Castelo, mas é seguro que, pela sua reduzida expressão, não terão impacte nos resultados finais globais do sector. Aveiro não movimenta contentores.
Fonte: 


Gigantes dos mares, ou como seus tamanhos podem ter sido exagerados

Artigos científicos, boletins informativos, livros, amostras de museus, notícias, sites de leilões – uma equipa de cientistas procurou informação nestes sítios para determinar as dimensões verdadeiras de 24 grandes animais marinhos, desde invertebrados a baleias.


Os maiores entre os maiores animais têm muitas vezes um lugar no Livro de Recordes Mundiais do Guinness. Em 1997, o paleontólogo e biólogo evolucionista Stephen Jay Gould alertou para o perigo de nos maravilharmos com estes casos “notáveis”: os animais maiores, os mais pesados, os mais ferozes, os mais... “A nossa preferência forte e enviesada para nos concentrarmos nos extremos, em vez de documentarmos toda a gama de variações [das características das espécies], gera todo o tipo de erros profundos e persistentes”, dizia o divulgador de ciência norte-americano (1941-2002).



Ou seja, corre-se o perigo de não observar toda a variedade de uma espécie, mas apenas um caso extremo, que está longe de ser representativo. É como se alienígenas chegassem à Terra, olhassem para todos os registos da civilização e tomassem Robert Wadlow, norte-americano com 2,72 metros que morreu em 1940, e que é considerado a maior pessoa de sempre, como o padrão da altura da espécie humana.

Os animais marinhos são também alvo deste tipo de enviesamento. Além disso, a dificuldade em obter indivíduos de algumas espécies e de medir grandes animais como a baleia-azul ou a lula-gigante lançam dúvidas sobre as medições realizadas no passado a estas criaturas. Mas uma equipa de cientistas fez uma investigação exaustiva sobre o tamanho e, algumas vezes, o peso de 24 animais marinhos gigantes de diferentes grupos. Para algumas espécies, os cientistas tiveram de corrigir os tamanhos máximos – baixando-os.



O estudo foi agora publicado na revista online Peerj e mostra ainda que, tal como Robert Wadlow para os humanos, os maiores animais são raridades que não representam as populações de cada espécie.

“Há vários anos apercebi-me de que as pessoas diziam sempre que as lulas-gigantes [“Architeuthis dux”] chegavam a ter 18 metros, o que é um comprimento incrivelmente grande”, conta Craig McClain, subdirector do Centro Nacional de Síntese Evolutiva, em Durham, na Carolina do Norte, Estados Unidos, num comunicado desta instituição. “Quando comecei a observar a informação já existente, descobri que esta estimativa é pouco realista.”



Os cientistas pensam que a lula-gigante vive em todos os oceanos do mundo, a grande profundidade. Ao longo dos últimos séculos, os biólogos identificaram 21 espécies diferentes de lulas-gigantes do género Architeuthis. Mas um estudo genético mais recente revelou que os indivíduos das diferentes espécies eram, afinal, muito próximos a nível genético. Por isso, os biólogos juntaram as 21 espécies numa só – a Architeuthis dux.

Ainda assim, estes cefalópodes são pouco conhecidos: pensa-se que são carnívoros, alimentando-se de pequenos peixes e de outras lulas. Segundo Craig McClain, quando estes moluscos morrem, as fibras musculares vão deixando de ter a rigidez normal e ficam esticadas, o que pode explicar os registos do século XIX dos enormes comprimentos de alguns destes animais. Do que analisou, a equipa encontrou informação sobre alguns exemplares grandes: uma da lulas-gigantes chegava a ter mais de 17 metros. Mas não é informação confiável.

“O maior e mais bem preservado indivíduo descrito na literatura contemporânea, com revisão feita pelos pares, é de 12 metros”, escrevem os autores no artigo científico. “Dado que os [registos dos] poucos [indivíduos com] comprimentos superiores a 12 metros não são em primeira mão e vêm de testemunhos, achamos que a maior lula-gigante cientificamente medida tem 12 metros.”

Da baleia-azul…
Tal como a lula-gigante, a equipa andou à procura do mesmo tipo de informação para a baleia-azul (Balaenoptera musculus), o cachalote (Physeter macrocephalus), a morsa (Odobenus rosmarus), o elefante-marinho-do-sul (Mirounga leonina), a tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea), a manta (Manta birostris), o tubarão-branco (Carcharadon carcharias), o tubarão-frade (Cetorhinus maximus), o polvo-gigante-do-pacífico (Enteroctopus dofleini), a amêijoa-gigante (Tridacna gigas), o isópode-gigante (Bathynomus giganteus), entre outros animais.

Para isso, os cientistas recorreram a artigos científicos, boletins informativos, livros, amostras de museus, notícias, sites de leilões e obtiveram ainda informação partilhada por outros especialistas.



Sempre que era possível, analisaram a variação das populações de cada espécie. Um exemplo paradigmático desta variação é a baleia-azul, o maior animal de sempre que viveu (e vive) na Terra. O maior exemplar conhecido destes cetáceos tinha 33 metros de comprimento: foi encontrado em 1930 no oceano Antárctico, refere a equipa no artigo científico. No entanto, três quartos dos indivíduos medidos desta espécie têm menos de 25,3 metros. A estimativa do peso para os dois maiores animais é de 199 e 190 toneladas. Por comparação, um elefante-africano de quatro metros de altura pode chegar a ter sete toneladas.

Apesar de a baleia-azul se distribuir por todos os oceanos do mundo, os exemplares maiores apenas vivem nos oceanos do Sul. Há três subespécies: uma vive junto da Antárctica, outra no oceano Índico e a terceira no Norte do Atlântico no Norte do Pacífico. É a subespécie do Índico que tem indivíduos com menor tamanho.

Este mamífero alimenta-se de krill, um grupo de várias espécies de pequenos crustáceos, com poucos centímetros de comprimento, que são uma importante parte da biomassa dos oceanos. Nos oceanos do Sul, segundo os cientistas, o krill está mais disperso, por isso as baleias-azuis precisam de percorrer mais quilómetros para comer. Neste contexto, um maior comprimento possibilita ter mais reservas no corpo, o que permite empreender estas viagens longas à procura de alimento.

Mas a conclusão é geral para todas as espécies: “A nossa informação sugere que a maioria dos indivíduos vive muito abaixo do tamanho máximo (…) e flutua mais provavelmente à volta de um tamanho óptimo.” Os cientistas explicam ainda que os tamanhos máximos podem estar associados a mutações genéticas ou a alterações metabólicas. Mas é um tamanho médio que se relaciona com um maior sucesso reprodutor.

…À amêijoa-gigante
Assim, embora já se tenha encontrado uma amêijoa-gigante com 137 centímetros de comprimento, nove em cada dez dos indivíduos desta que é a maior espécie de bivalves viva atingem menos de 102 centímetros. O grande crescimento destes indivíduos deve-se à relação de simbiose que esta espécie tem com um tipo de zooxantelas – algas unicelulares que fazem a fotossíntese. O recorde dos 137 centímetros pertence a um indivíduo descoberto em 1817 na costa Nordeste da ilha de Samatra (Indonésia), cuja concha pesava 230 quilos e o corpo estava estimado em cerca de 250 quilos.

E o peso-pesado das morsas tinha 1883 quilos: era um macho de 3,8 metros encontrado no arquipélago norueguês de Svalbard. Mas três quartos destes mamíferos que vivem na região do Árctico pesam menos do que 1225 quilos. Na sua pesquisa, a equipa de cientistas encontrou registos de duas morsas que ultrapassavam as duas toneladas. Uma tinha 2500 quilos e outra 2268, mas estes dois registos tinham problemas, pelo que os investigadores não puderam confirmar esses dados.

Muitas vezes, a equipa não conseguiu obter a informação completa que desejava sobre algumas espécies, o que significa que ainda hoje não existe uma verdadeira noção de como é a sua população saudável. Além disso, este estudo não encontrou informação temporal para muitos animais, o que dificulta a compreensão da evolução destes 24 animais marinhos e a avaliação do impacto humano.

Para Craig McClain, é preciso conhecer o tamanho corporal das espécies para compreender o seu papel nos ecossistemas. “O metabolismo é uma função do tamanho de um animal porque indica quanto oxigénio e carbono consome”, diz o cientista. “Saber se um tubarão-baleia tem 10, 15 ou 20 toneladas permite-nos estimar o equivalente a quantas lâmpadas de luz é que gasta todos os dias.”

Fonte: Público

Caparica - Primavera Surf Fest: Dez Dias de Surf e Música


A Praia do Paraíso, na Costa de Caparica, vai receber a primeira edição do Caparica - Primavera Surf Fest. De 26 de Março a 4 de Abril, o concelho de Almada recebe centenas de surfistas de toda a Europa, para quatro eventos multidisciplinares de âmbito regional, nacional e mundial, regados por muita música ao longo destes dez dias.

"Ao longo de todo o ano queremos que a Costa da Caparica se ofereça a todos no que por natureza – e pela natureza – tem de melhor," afirma Joaquim Judas, Presidente da Câmara Municipal de Almada.

"Queremos que a Costa da Caparica ofereça a todos os que a procuram as melhores ondas de todas as ondas para desfrutar. Vamos, em Março e Abril, abrir uma nova porta de acesso às suas excelentes condições naturais, colocando de pé a primeira edição do Caparica - Primavera Surf Fest, reunindo muitos dos melhores praticantes jovens do surf português e europeu, que em festa e com alegria rasgarão em movimento, cor e espuma as ondas que o mar empurra até às areias das belíssimas praias locais. Sejam todos vós, participantes, acompanhantes e obreiros do Caparica - Primavera Surf Fest 2015, muito bem-vindos à Costa da Caparica e a Almada," conclui o autarca.

500 surfistas em acção - 4 campeonatos de surf e bodyboard

Primeira etapa europeia da World Junior Surf League

Com cerca de 30km de frente de mar, a Costa de Caparica oferece ao longo de todo o ano algumas das melhores praias para a iniciação ao surf da zona da Grande Lisboa, provadas nas dezenas de escolas que proliferam ou frequentam toda a sua extensão. Em alguns dias, como muitos deste Inverno que decorre, também proporciona ondas excelentes e desafiadoras para os surfistas mais experientes. As etapas do campeonato nacional de surf de 2012 e 2013 que aconteceram na Costa de Caparica, em Março, foram das que com melhores ondas contaram em todo o circuito.

"Estou muito contente por finalmente conseguirmos realizar em Portugal um verdadeiro festival de surf e música, único na Europa, que reúne quatro campeonatos de várias modalidades de ondas ao que de melhor se faz actualmente na música em Portugal. Antes de mais, devo realçar a importância do regresso, após mais de uma década de ausência, de uma prova Nacional de Bodyboard à Caparica, que foi desde sempre uma das grandes 'fábricas' de bodyboarders do país. Rodrigo Bessone, Rita Pires, Hugo 'Jamaica' Carvalho ou Hugo Pinheiro (actual campeão Europeu em título), são nomes incontornáveis da história do bodyboard nacional," refere Miguel Inácio, vice-presidente do Caparica Surfing Clube.

"O Circuito de Surf Esperanças vai trazer à Caparica os melhores surfistas júnior do país, numa prova onde será interessante ver em acção os 'caparicanos' Afonso Antunes e Guilherme Ribeiro, actuais campeões nacionais sub-12 e sub-14. Para prato principal deste festival teremos a primeira prova da World Junior Surfing League, que servirá de arranque para a perna europeia e que seguramente vai trazer à Caparica os melhores surfistas europeus. De referir ainda a importância da extensão do SAL, onde vamos poder ver as melhores 'curtas' de surf que se fazem no mundo. O final de Março é sem dúvida uma altura de boas ondulações, sol e, com as férias da Páscoa para os estudantes, acredito que iremos juntar muita gente, para assistir ao melhor surf, música e cinema da actualidade," conclui o responsável pela organização desportiva.

10 dias de festa - 20 DJ's e 9 bandas - Passe do Festival de música: 30€

Para acompanhar os eventos desportivos, a música vai ser uma constante. De bandas com uma ligação natural ao surf, passando pelos melhores DJ's nacionais, no Caparica - Primavera Surf Fest vai ouvir-se música para todos os gostos, numa parceria que se estende ao Sol da Caparica, festival que se realiza em Agosto.

"O Caparica - Primavera Surf Fest junta o surf à música durante os seus dez dias de duração. Numa enorme tenda montada na Praia do Paraíso, teremos diariamente Sunset Party's, a partir das 18h, com DJ's emergentes de todo o país, seguidas de actuações ao vivo de belíssimos artistas e da actuação dos melhores DJ's nacionais consagrados, até às 2h da manhã. Vamos ter noites dedicadas ao funk, reggae, hip-hop, indie, afro music e pop electrónica, a que não podem faltar de forma alguma. Espero que todos se divirtam bastante, no espírito de partilha e camaradagem que foi o mote da primeira edição d'O Sol da Caparica, em 2014" comenta António Miguel Guimarães, coordenador e director artístico dos eventos.

Venha celebrar a entrada da Primavera connosco! Aponte já na sua agenda: Caparica - Primavera Surf Fest, de 26 de Março a 4 de Abril, na Praia do Paraíso, Costa de Caparica.

O Caparica - Primavera Surf Fest é uma organização da Câmara Municipal de Almada, com produção da AMG Music, a organização desportiva do Caparica Surfing Clube, World Surf League e Federação Portuguesa de Surf, e os Media Partners FUEL TV - canal oficial, Mega Hits, ONFIRE Surf, SURFPortugal, SurfTotal e Beachcam.

Para mais informações, visite a página oficial de facebook do Caparica - Primavera Surf Fest, emwww.facebook.com/caparica-primaverasurffest.

Fonte: Surf Portugal

Produções em aquacultura potenciam negócios


Escola Superior de Tecnologia do Mar de Peniche testam tecnologias. 

Investigadores da Escola Superior de Tecnologia do Mar de Peniche estão a testar tecnologias para cultivo de recursos marinhos em aquacultura, com o objectivo de lhes darem novos usos e criarem negócios com impacto na balança comercial. "O principal objectivo destas investigações é passar a tecnologia de cultivo e de extracção de compostos e de avaliação das rejeições para o tecido empresarial, para que possamos criar novas empresas ou para que as empresas já existentes no mercado possam complementar os seus produtos para melhor dar sustentabilidade aos seus negócios", disse à agência Lusa Ana Pombo, coordenadora das investigações em aquacultura da escola, pertencente ao Instituto Politécnico de Leiria. Muito apreciadas como iguarias na gastronomia de vários países asiáticos e, na Europa, por franceses e espanhóis, as 'holotúrias', também designadas por pepinos do mar, podem ser encontradas nas zonas costeiras durante a maré-baixa ou são capturadas de forma acidental na pesca do arrasto, mas acabam rejeitadas. Os pepinos do mar são, por isso, um dos recursos que os investigadores têm vindo a estudar, para perceberem como podem ser valorizados. Além de poderem ser introduzidos na alimentação ocidental, dado o seu valor nutricional, podem ser utilizados "para fins farmacêuticos, porque são produtos com elevada capacidade anti-inflamatória e antitumoral", explicou a investigadora.

Fonte: CM

“Pesca, Aquicultura e Salicultura” é o tema de seminário da APA/ARH


“Pesca, Aquicultura e Salicultura” é o tema do segundo seminário do ciclo intitulado “Ria Formosa – A integridade do sistema lagunar e as actividades económicas”, que a Agência Portuguesa do Ambiente/Administração da Região Hidrográfica do Algarve (APA/ARH) promove, em Faro e Olhão, ao longo do ano.
Este segundo seminário sobre “Pesca, Aquicultura e Salicultura” decorrerá no próximo dia 28 de janeiro, às 15h00, na Biblioteca Municipal de Olhão, com o apoio da Câmara Municipal de Olhão e do Centro de Formação da Ria Formosa.
O ciclo visa, segundo a APA/ARH, «incentivar o diálogo e a cooperação entre todos os níveis da administração pública, a sociedade civil e as empresas, de modo a ajudar a construir uma visão sustentável para este território tão particular e sensível».
A inscrição é gratuita, mas obrigatória, e deve ser formalizada até ao dia 27, para o e-mail paula.vaz@apambiente.pt dando indicação do nome e entidade, para o telefone 289 889 000, ou ainda clicando aqui neste link.
O ciclo de seminários destina-se sobretudo a docentes do ensino básico e secundário de qualquer grupo, técnicos da administração pública regional e local, associações empresariais, profissionais, culturais e recreativas, associações de defesa do ambiente, comunicação social, empresas e todos os interessados em participar.

Ria Formosa – A integridade do sistema lagunar e as actividades económicas
Ciclo de Seminários
OLHÃO, 28 de Janeiro
Pesca, Aquicultura e Salicultura (II)
Biblioteca Municipal de Olhão

Programa
14h45 – Recepção dos participantes
15h00 – Sessão de Abertura
António Pina – Presidente da Câmara Municipal de Olhão
Sebastião Teixeira – Director da Administração da Região Hidrográfica do Algarve – Agência Portuguesa do Ambiente IP
Moderadora – Isabel Pires – Agência Portuguesa do Ambiente IP – ARH do Algarve
15h20 – Portos de Pesca e estruturas de apoio na Ria Formosa
Representante – DOCAPESCA – Portos e Lotas, S.A.
15h40 – Apoio às indústrias de aquacultura e pescas
Laura Ribeiro – Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA, I. P.)
16h00 – Investigação e protecção dos recursos marinhos
Teresa Dinis – Universidade do Algarve – CCMAR
16h20 – Desafios e Boas Práticas da actividade aqrícola
Fernando Gonçalves – Associação Portuguesa de Aquacultores
PAUSA 16h40-17h00
17h00 – Salicultura – Inovação e benefício ambiental da actividade
João Navalho – NECTON S.A.*
17h20- Contributo da Autoridade Marítima
José Isabel – Departamento Marítimo do Sul
17h40- Desenvolvimento Sustentável das zonas de pesca
Rita Pestana – Grupo de Acção Costeira do Sotavento do Algarve
18h00 – Encerramento
*a confirmar
Este é o segundo seminário de um ciclo intitulado “Ria Formosa – A integridade do sistema lagunar e as actividades económicas” que está em fase de acreditação como curso de formação contínua de Professores, com a duração de 15 horas, que relevam para efeitos de progressão em carreira de professores do Ensino Básico e Secundário.
Fonte: Sul Informação.

sábado, 24 de janeiro de 2015

Assunção Cristas debate assuntos do Mar com Secretário-Geral da ONU








"O que sentimos é que é preciso uma agenda e um programa mais ambicioso nestas matérias"

A ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, reúne-se com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, na próxima terça-feira para discutir os assuntos do mar e convidar o responsável para a Semana Azul.
"O Governo fez este convite, que foi repetido pelo Presidente da República e venho agora partilhar os detalhes da reunião, a viva voz, para reforçar o gosto que teríamos na sua presença", explicou a ministra à agência Lusa.
Cristas disse que "o secretário-geral acolheu o convite com muito interesse", mas a sua presença ainda não está confirmada.
"A sua presença seria ideal, mas o importante é ter alguma espécie de representação das Nações Unidas", explicou.
"Portugal quer um papel de liderança, mas defende que estes temas devem ser sempre trabalhados num contexto multilateral, dentro das Nações Unidas", acrescentou.
Assunção Cristas disse que apoiaria até a criação de uma agência para os oceanos dentro da ONU, mas admite a dificuldade deste objetivo, que ainda nem foi conseguido para a questão do ambiente.
"O que sentimos é que é preciso uma agenda e um programa mais ambicioso nestas matérias", explicou.
A propósito do conflito com Espanha sobre a plataforma continental no Atlântico, em que o país vizinho reclama as ilhas Selvagens, Cristas disse que o tema está na agenda para o encontro com Ban Ki-moon, mas não é uma questão central.
"Essa é uma questão estritamente técnica, que não é competência ou decisão do secretário-geral. Será abordada, até porque reflete muito do trabalho que Portugal tem feito nestas matérias, mas não será um tema central", disse.
A ministra afirmou que a Semana Azul, que acontece entre 04 e 06 de Junho, tem como objectivo colocar Portugal na liderança mundial dos assuntos do mar.
O evento será composto por várias iniciativas, entre as quais uma conferência internacional organizada pelo The Economist, um "Blue Business Forum", organizado pela Fundação AIP e pela FIL, e ainda uma cimeira mundial dos ministros do mar.
Ainda em Nova Iorque, na quarta-feira, Assunção Cristas fará um seminário, na residência do representante permanente de Portugal nas Nações Unidas, com 37 embaixadores de países sem representação diplomática em Lisboa.
"Este encontro servirá para convidar, oficialmente, os ministros dos assuntos do mar destes países a participar na cimeira, que vai reunir ministros do mundo inteiro e acontece pela primeira vez a nível mundial organizada por um país", disse a ministra.
Segundo Assunção Cristas, já 15 ministros confirmaram a sua presença nesta cimeira.

Fonte: Lusa

O resgate atribulado de cinco pescadores no Mar do Norte

Um barco de pesca irlandês afundou-se, na passada terça-feira, ao largo da Ilha de Lewis, no Mar do Norte.
  
A guarda costeira britânica recebeu o alerta e enviou para o local um helicóptero, de forma a salvar cinco pescadores. Um mar revolto dificultou a operação, cuja filmagem está a ser divulgada na internet.
Foi também lançada para o mar uma bomba de resgate, para retirar a água do barco. Contudo, não foi possível evitar que a embarcação ‘Iuda Naofa’se afundasse.
Três pessoas acabaram por entrar em hipotermia leve, tendo sido transportadas para o hospital, de acordo com o Belfast Telegraph.


 
 
Fonte: Notícias ao Minuto

Fenómeno natural deixa o mar a brilhar em tom de azul-vivo à noite

Um fenómeno natural, chamado de Noctiluca scintillans, foi detectado na costa de Hong Kong, deixando as águas a «brilhar» de noite num tom de azul-vivo.


O brilho tem origem numa espécie de dinoflagelados que apresenta bioluminescência quando «perturbada», por exemplo pelo impacto das ondas.
Também conhecido por Sea Sparkle ou Sea Ghost, o fenómeno não é perigoso por si só, mas indica uma grande concentração de plâncton, o que significa que há que tomar medidas para preservar as águas e a vida marinha local, refere o Descrier.



 
 
Fonte: Diário Digital

Lisboa termina o ano a perder 1,5%

O crescimento de 17% em Dezembro não chegou para limpar as perdas acumuladas ao longo de 2014. Num ano de recordes nos portos, Lisboa cedeu 1,5%.

 
 

Em Dezembro, o porto da capital ganhou mais de 160 mil toneladas em termos homólogos. Mas chegou ao final do ano com 11,9 milhões de toneladas processadas, menos 1,5% que o conseguido em 2013.
Entre os principais agregados de mercadorias, apenas os granéis sólidos pisaram terreno positivo, tendo avançado 8,5% para os 5,2 milhões de toneladas.
A carga contentorizada, ao invés, cedeu 7,1%, para os 5,1 milhões de toneladas. O movimento de contentores voltou a cair, agora 8,6%, de 549 302 para 502 186 TEU. A Liscont somou 197 279 TEU (261 079 há um ano) e a Sotagus 186 590 (207 956).
Nos granéis líquidos, a quebra acumulada atingiu os 10,7%, com perto de 1,5 milhões de toneladas movimentadas.
Com expressão marginal no movimento global do porto da capital, as cargas geral fraccionada e ro-ro também terminaram o ano no vermelho.

Fonte: T e N

Vieira de Almeida & Associados torna-se membro do World Ocean Council

 
 
A portuguesa Vieira de Almeida & Associados, sedeada em Lisboa, tornou-se membro do World Ocean Council (WOC) expandindo assim o âmbito geográfico e a diversidade desta aliança mundial de indústria em desenvolvimento sobre a sustentabilidade dos oceanos.

Através do seu grupo multidisciplinar “Blue Ocean”, a Vieira de Almeida é uma das protagonistas responsável pelo desenvolvimento do Cluster do Mar como parte integrante na nova Economia do Mar em Portugal.

A Vieira de Almeida está a trabalhar para aprofundar o conhecimento e as competências de Portugal referentes à Economia do Mar e para mobilizar outras “nações marítimas” do mundo, tornando-se num líder mundial em temas do oceano nos Países de Língua Portuguesa.

"A Vieira de Almeida orgulha-se de ser o membro português da WOC. Trazer para Portugal e para os Países de Língua Portuguesa a experiência do WOC, a única aliança internacional e multissectorial para a liderança do sector privado, cria uma oportunidade sem precedentes, para os atores do oceano contactarem com empresas de todos os sectores marítimos, de modo a endereçarem desafios comuns no meio marítimo. Este aspeto é particularmente relevante, uma vez que Portugal será o anfitrião da “Semana Azul”, em junho 2015, onde diversos assuntos marítimos serão debatidos ao mais alto nível, colocando o tema do oceano na agenda internacional", refere a sócia Margarida Couto.
 
 
Fonte: Cargo

Transinsular comemora o seu 30.º aniversário

 
 

A Transinsular está de parabéns pelo seu 30.º aniversário. A ocasião será celebrada a preceito no próximo dia 30 de janeiro, numa cerimónia na Gare Marítima de Alcântara (em Lisboa), na qual estará presente o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.

A cerimónia de comemoração do aniversário da Transinsular está marcada para as 12h, seguida de um almoço volante.


Fonte: Cargo

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Tubarão branco de cinco metros obriga a encerramento de praias


Nadadores salvadores dizem que é o maior tubarão que já viram em Newcastle, na Austrália. Autoridades consideram animal "uma verdadeira ameaça". Haverá ainda um segundo tubarão na zona.
Um tubarão branco com cerca de cinco metros está a obrigar as autoridades australianas a manter encerradas as praias de Newcastle, a cerca de 160 quilómetros a norte de Sydney, há já cinco dias. Os nadadores salvadores da zona afirmam que nunca viram um tubarão tão grande e todas as medidas de precaução foram activadas para garantir que não há qualquer ataque.
Um surfista encontrou um golfinho morto que aparenta ter sido mordido. "Faltava-lhe parte da sua cauda. As pessoas ouvem sobre o tubarão branco, mas continuam a ir para o mar. Isto demonstra que pode acontecer a qualquer um", salientou Craig Hollier, citado pelo Herald. Os nadadores salvadores estão a trabalhar até mais tarde para garantir que ninguém entra na água e que todos são informados da situação.
O inspector Scott Hammerton explicou que o animal aproximou-se de uma lancha da polícia e foi depois para a zona onde normalmente estão os surfistas, o que levou a que de imediato fossem proibidas todas as actividades com prancha. Hammerton acrescentou que os vários relatos que têm chegado às autoridades permitem concluir que serão dois os tubarões a nadar perto da costa. As praias só serão reabertas quando não houver qualquer avistamento durante 24 horas.
A estimativa aponta para que um dos tubarões tenha cerca de cinco metros de comprimento e pesará 1700 quilos (um tubarão adulto poderá ultrapassar os seis metros). O animal está a ser encarado como "uma verdadeira ameaça".
Scott Hammerton referiu ainda que até sábado, altura em que o tubarão foi visto pela primeira vez, as praias de Newcastle estavam a receber o maior número de turistas dos últimos 15 anos.
Os ataques de tubarões, alguns fatais, têm aumentado na Austrália. Só em Dezembro, dois jovens foram mortos. No ano passado chegou mesmo a ser autorizada uma "caça ao tubarão", medida que era vista como forma de diminuir os ataques. Ambientalistas contestaram este plano, questionando se realmente seria a solução. A medida consistia em matar todos os tubarões brancos, tigres e touros (considerados os mais perigosos) com mais de três metros de comprimento. Entre Janeiro e Abril de 2014 foram apanhados 172 tubarões, 68 dos quais foram mortos. O Governo do estado da Austrália Ocidental pretendia prolongar a medida por mais três anos, mas uma recomendação negativa da agência de protecção ambiental, que o governo optou por não contestar, levou ao fim do plano. No entanto, há uma excepção: caso se verifique perigo iminente para as pessoas, um tubarão poderá ser morto.

Fonte: DN

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Sobrevivente de naufrágio em Sintra garante que "não volta ao Mar"

"Nunca vi uma pessoa tremer tanto na minha vida", diz o guarda-nocturno que ajudou o pescador, que apesar da hipotermia conseguiu nadar até terra e escapar ao naufrágio. Cinco outros tripulantes continuam desaparecidos.


O sobrevivente do naufrágio de uma embarcação de pesca ao largo da praia das Maçãs, no litoral de Sintra, que fez desaparecer outro cinco tripulantes, foi encaminhado para a capitania do porto de Cascais, para ser ouvido, informou fonte da autoridade marítima. "O homem já teve alta e vai ser ouvido pela Polícia Marítima no âmbito do processo de inquérito", revela o comandante da capitania do porto de Cascais, Mário Domingues.


As autoridades foram alertadas, cerca das 3h10 de hoje, para o naufrágio da embarcação 'Santa Maria dos Anjos', com cerca de 11 metros, registada em Olhão mas de um armador do norte do país, ao largo da praia das Maçãs, com seis pescadores a bordo. Um pescador, luso-francês de 26 anos, conseguiu nadar para terra agarrado a uma boia e subiu a arriba na zona do Mindelo, perto da praia das Maçãs, batendo à porta de habitações a pedir socorro, até ser encontrado pelo guarda-noturno, alertado por uma moradora.

"Nunca vi uma pessoa tremer tanto na minha vida", comenta Eduardo Gil, guarda-noturno, que conta que o pescador lhe disse que "a embarcação tinha virado" e que "outros dois companheiros vinham para terra atrás dele, mas que os deixou de ver".

"Ele só falava que nunca mais queria [andar no] mar, que ia para trolha, mas que nunca mais voltava para a pesca", acrescenta o vigilante, que ainda procurou vestígios de mais sobreviventes, sem sucesso.

O homem foi transportado para o Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), onde foi assistido e saiu pelos seus próprios meios após ter alta, mas voltou posteriormente à unidade de saúde onde esperou pelas autoridades, adiantou à Lusa fonte dos bombeiros.

Os destroços começaram a dar à praia das Maçãs durante o início da manhã, tendo sido recolhida uma balsa e outros objetos, com as buscas a mobilizarem meios terrestres, marítimos e aéreos numa área entre a praia Grande e a praia do Magoito, para encontrar os cinco pescadores desaparecidos, explica o comandante dos Bombeiros Voluntários de Colares, Luís Recto.

Um bocado da estrutura do barco de pesca, "que se presume ser da parte de cima da cabine", foi detetada pela lancha da estação salva-vidas e recolhida para a corveta 'Batista de Andrade', que apoiou nas buscas, informa Mário Domingues. Durante a manhã foram dando à costa destroços e materiais relacionados com a embarcação e "foi detetada uma mancha de gasóleo no mar, a cerca de uma milha, perto das Azenhas do Mar", adiantou o comandante do porto de Cascais.

A embarcação tinha saído de Peniche cerca das 21h de terça-feira e "estava a navegar para uma zona de pesca ao linguado", ao largo de Cascais, com seis ocupantes com idades entre os 27 e os 51 anos, segundo José Festas, presidente da associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar.

Os pescadores eram oriundos dos concelhos de Vila do Conde e Póvoa de Varzim e um será de origem ucraniana, acrescenta o representante dos pescadores, assegurando que "o mestre era experiente e tinha cerca de 25 anos de mar".

"Ele não ter morrido de frio pelo caminho foi uma sorte", desabafa um pescador desportivo, morador na Azóia, de 51 anos, que também fez vida na pesca profissional e apanhou "uns valentes sustos na apanha de percebes", no litoral de Sintra.

O presidente da Câmara de Sintra já se deslocou ao local. Basílio Horta assegura que a autarquia "está a dar todo o apoio nas buscas por terra", através de 33 bombeiros das corporações de Colares e de Almoçageme e elementos do Serviço Municipal de Proteção Civil. Para além da corveta 'Batista de Andrade', da Marinha, e de duas embarcações das estações salva-vidas de Cascais e Ericeira, participam nas buscas um helicóptero EH-101 da Força Aérea Portuguesa.

Fonte: Expresso

Porto de Aveiro sobe cargas em 9% em 2014 e bate recorde.



O porto de Aveiro registou um crescimento de 34% nas cargas movimentadas nos últimos dois anos. As exportações e a ligação ferroviária impulsionaram a subida.
O porto de Aveiro bateu no ano passado o recorde absoluto de movimentação de mercadorias ao atingir um total de 6,6 milhões de toneladas, consolidando com o porto da Figueira da Foz, o que representou um crescimento de cerca de 9,2% face aos cerca de seis milhões de toneladas movimentadas em 2013 pelos dois portos.

De acordo com as informações prestadas ao Diário Económico por José Luís Cacho, presidente da APA - Administração dos portos de Aveiro e da Figueira da Foz, o crescimento foi mais acentuado no porto de Aveiro propriamente dito: 14% em 2014, a que se juntam 19% no ano anterior, um total de 34% de crescimento nos últimos dois anos.

"Foram as exportações que impulsionaram estes crescimentos. E a ligação em ferrovia da plataforma logística de Cacia ao porto [de Aveiro] também teve um papel importante. O modo ferroviário representa hoje já mais de 20% das cargas movimentadas", revela José Luís Cacho. Esta ligação ferroviária ficou concluída em 2009 e vai ser alvo de novos investimentos, tal como no resto do porto.

Ontem, numa cerimónia que teve lugar no porto de Aveiro, António Ramalho, recentemente designado presidente em simultâneo da Refer e da EP - Estradas de Portugal (empresas que se encontram em processo de fusão), visitou as obras de electrificação do ramal entre Cacia e o porto. A empreitada foi consignada à Opway por 1,7 milhões de euros, para um troço de cerca de 8,8 quilómetros, e deverá estar concluída no fim de Julho.

"Esta electrificação vai melhorar a nossa operação ferroviária porque passará a ser integralmente feita por máquinas electrificadas enquanto agora têm de se substituir as máquinas eléctricas por máquinas a ‘diesel'. Isto vai trazer redução de custos, melhoria de eficiência, redução de impactos ambientais e aumento da possibilidade de captação de cargas", defende o presidente da APA.

José Luís Cacho destaca ainda que em 2014 a APA, em conjunto com a Comunidade Portuária de Aveiro, colocou em marcha um novo modelo de operação portuária para ter mais concorrência. E os resultados estão à vista: "Já conseguimos em 2014 um novo operador portuário, espanhol, que vai trazer novas cargas e novos segmentos de mercadorias, e está previsto em 2015 arrancar um novo operador, que se encontra agora em fase de licenciamento". Ao contrário da maioria dos portos nacionais, o de Aveiro não funciona com concessões, mas sim entregando a operação dos terminais a privados através do regime de licenciamento.
Fonte: DE

Partidos defendem “estratégia definitiva” para dragagens nos portos de pesca


O PSD defendeu que o governo "reforce o investimento em obras de dragagem nos portos nacional, nomeadamente no da Póvoa de Varzim"
Todos os partidos com representação da Assembleia da República defenderam hoje a necessidade de intervenções nos portos de pesca nacionais e na orla costeira.
No debate no parlamento esteve, concretamente, o porto de pesca da Póvoa de Varzim, que há vários meses apresenta níveis de assoreamento graves, que impedem a navegação das embarcações com segurança.
PSD, CDS, PS, PCP e BE, que apresentaram projectos de resolução sobre o tema, foram unânimes em admitir a necessidade de definir uma estratégia definitiva para as dragagens nos portos do país, com vista a maior segurança dos pescadores e o desenvolvimento da economia no sector.
O PSD defendeu que o Governo "reforce o investimento em obras de dragagem nos portos nacional, nomeadamente no da Póvoa de Varzim".
"A segurança dos portos é crucial para um país que se pode posicionar como país de referência no sector das pescas. É necessário garantir a segurança na entrada dos portos para acabar com os fechos das barras que impedem a saída dos barcos", disse Afonso Oliveira, deputado social-democrata.
Já o PCP, pela voz do deputado Jorge Machado, entende que "o caso do porto de pesca da Póvoa de Varzim é um escândalo nacional", lembrando que " surgiu uma praia devido à acumulação de areia na entrada da barra".
Os comunistas exigiram o "total desassoreamento em 2015 e um estudo técnico para resolver este problema na Póvoa de Varzim".
No Projecto de Resolução do CDS, é sugerida a criação de um plano de prioridades de obras nos portos de pesca do país".
Michael Seufert, deputado centrista, entende que o Governo não "tem descartado este assunto", reforçando: "as melhorias à navegação e dragagens não são abrangidas por fundos comunitários".
Pedro Filipe Soares, deputado do Bloco de Esquerda, defendeu a criação de um Plano Nacional de Dragagens, para "perceber como estão os portos e compreender se a actividade económica que fica condicionada com este problema".
O parlamentar do BE defende, ainda, que as areias sejam colocadas na costa para evitar o avanço do mar.
Pelo PS, Jorge Fão explicou que o Projecto de Resolução deste partido recomenda o "planeamento estratégico das intervenções dos portos, se agilizem as dragagens e que haja mais investimento nesta matéria".
"Deve existir um serviço de monitorização sobre o assoreamento dos portos para termos uma resposta mais rápida", completou Jorge Fão.
Os Projectos de Resolução serão votados esta sexta-feira na Assembleia da República.

Fonte: Lusa/Ionline

O


APSS lança concurso para expansão de terminal


A APSS – Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, acaba de lançar um concurso público para a execução do “Projecto de Expansão do Terminal Roll-on Roll-off para Jusante”. A decorrer até final de Janeiro, este concurso representa um investimento de 3,5 milhões de euros, montante incluído na lista dos projetos prioritários no PETI 3+, apresentado pelo Governo, em 2014.

A administração portuária explica que “o objectivo é criar, no porto de Setúbal, um hub ro-ro de crosstrade intercontinental na ligação entre as rotas do Atlântico, África, Ásia e as linhas do Mediterrâneo e, de igual modo, potenciar a distribuição de automóveis para Portugal e Espanha, até Madrid com áreas de actividades logísticas especializadas no interior do porto”.

Com um acrescento de 5,8 hectares a obra permitirá “melhorar o serviço de importação e exportação de automóveis e permitir oferecer serviços de valor acrescentado na importação e exportação de veículos, serviços actualmente executados em parque de segunda linha”, frisa a APSS.

Fonte: T e N / Miguel Ribeiro Pedras


terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Porto de Sines bate novo recorde nos contentores com subida de 32%


A movimentação de contentores no porto de Sines atingiu um total de 1.227.694 TEUS (medida-padrão equivalente a contentores com 20 pés de comprimento), o que representou uma subida de 31,86% face a 2013, apurou o Diário Económico junto de fonte oficial da APS - Administração dos Portos de Sines e do Algarve.
Desta forma, o porto alentejano cimentou a sua liderança na movimentação de contentores no sector portuário nacional. O segundo maior porto nesta matéria foi o de Leixões, que também registou em 2014 um novo máximo, de 667 mil TEU, o que corresponde a um crescimento de 6,5% face ao ano anterior. 

O porto de Leixões obteve ainda um aumento de 5,3% nas mercadorias movimentadas, encerrando o ano passado com um novo máximo histórico de 18,1 milhões de toneladas. 

A APDL - Administração dos Portos do Douro e de Leixões destaca, num comunicado, que em 2014 todos os segmentos de carga cresceram, sublinhando os aumentos na carga geral fraccionada (+14%), nos granéis sólidos (+10,9%) e na carga ‘ro-ro' (embarque e desembarque de automóveis), que viu o seu volume aumentar para mais do quíntuplo do ano anterior. 

A APDL sublinha ainda que as exportações cresceram 6,7% face ao ano anterior, alcançando 5,8 milhões de toneladas, assumindo-se como principais destinos das exportações Angola, Reino Unido, Argélia, Marrocos e EUA, de um conjunto de 181 países-destino para onde são exportadas mercadorias a partir de Leixões. 
Os principais produtos exportados pelo porto de Leixões no ano passado foram produtos refinados e aromáticos, ferro/aço, papel e cartão, paralelepípedos, bebidas, azulejos e mosaicos e máquinas.
Outro porto que divulgou hoje os seus dados de movimentação de mercadorias relativamente ao ano passado foi o de Setúbal, que exportou 5,2 milhões de toneladas de mercadorias em 2014, correspondendo a 67% do total movimentado relativamente à carga internacional, que atingiu 7,7 milhões de toneladas, depois de excluído o movimento de e para os portos nacionais.
A APSS - Administração dos portos de Setúbal e de Sesimbra, destaca a diversificação dos destinos das mercadorias, com 1,3 milhões de toneladas exportadas para a União Europeia, um crescimento superior a 25% face a 2013; e com 3,9 milhões de toneladas exportadas para países terceiros, um crescimento de 19,5% em relação ao mesmo período.
A APSS entende que para este facto contribuiu o aumento generalizado, em 2014, do movimento de quase todos os modos de acondicionamento, face a 2013: granéis sólidos, com 2,8 milhões de toneladas, mais 14%; carga geral, com 3,7 milhões de toneladas, mais 20%; ‘ro-on ro-off, com 149 mil unidades, mais 19,5%; e contentores, com 103,5 mil TEU, mais 46,8%.
Nas mercadorias exportadas pelo porto de Setúbal, liderou o cimento, com 1,9 milhões de toneladas; seguido dos produtos metalúrgicos, com 1,3 milhões de toneladas; do clínquer, com 1,1 milhões de toneladas; dos adubos, com 504 mil toneladas; dos minérios, com 443 mil toneladas; da madeira, com 400 mil toneladas; e do papel, com 308 mil toneladas. 

O Económico apurou ainda que o porto de Aveiro (que inclui o da Figueira da Foz) também fechou o ano passado com recordes históricos. Já no porto de Lisboa, poderá ter havido uma quebra, em grande parte originada pela retracção ocorrida na movimentação de contentores.
Fonte: Diário Económico 

Ílhavo quer consolidar a designação de «Capital Portuguesa do Bacalhau»


Mesmo com a chamada crise, o executivo de Ílhavo deve ser dos municípios que mais obras tem no terreno, juntamente com entidades parceiras, garante ter mais de 20 milhões de euros de Projectos em curso. Entre eles, o presidente da Câmara Municipal, Fernando Caçoilo destaca a remodelação do Museu da Vista Alegre, a aposta em zonas industriais e no Parque de Ciência e Inovação (PCI) — um projecto desenvolvido em parceria com várias entidades, entre as quais a Universidade de Aveiro — e o reforço da marca e identidade deste território como a “Capital Portuguesa do Bacalhau”, através do Museu Marítimo, do Aquário dos Bacalhaus e do Festival dó Bacalhau.
De acordo com o autarca, a remodelação do Museu da Vista Alegre ascende a três milhões de euros à qual está também associada a requalificação do Teatro da Vista Alegre, evidenciando aqui uma clara aposta na componente cultural. Neste Município, a tradição e a inovação encontram-se em perfeita simbiose evidenciada pelo projecto “âncora” que é o Parque de Ciência e Inovação, “em que somos parte activa, trata-se de um projecto de 35 milhões de euros para o qual, neste momento, a autarquia está a construir a via de acesso ao parque que será o grande apoio de inovação, das novas tecnologias, capaz de contribuir para que a região dê um salto qualitativo não só pela fixação de empresas de base tecnológica mas também pela captação e formação de quadros altamente qualificados”.
 
Fonte: PDP

Identificado réptil gigante do tempo dos dinossauros na Escócia



Um réptil gigante marinho, da ordem dos ictiossauros, e que evoluiu há 170 milhões de anos nas águas da actual Escócia, foi identificado, anunciou ontem a Universidade de Edimburgo.
A criatura, contemporânea dos dinossauros, foi identificada graças a um fóssil encontrado na ilha escocesa de Skye, a maior do arquipélago das Hébridas interiores.
A nova espécie assemelha-se a um golfinho, podendo medir mais de quatro metros de comprimento. Vivia no período do Jurássico, em águas pouco profundas, na região onde se situa actualmente a Escócia.
O réptil recebeu o nome de "Dearcmhara shawcrossi", com a primeira palavra, em gaélico escocês, a significar lagarto marinho e a segunda a basear-se no nome Brian Shawcross, um curioso que descobriu o fóssil em 1959.
"No tempo dos dinossauros, as águas escocesas eram povoadas por grandes répteis do tamanho de barcos a motor. Os fósseis são muito raros e, pela primeira vez, encontrámos uma nova espécie, unicamente escocesa", afirmou Steve Brusatte, professor na Universidade de Edimburgo, realçando "a generosidade do coleccionador que doou os ossos [do réptil] a um museu" e, sem a qual, os cientistas não teriam sabido da existência "deste extraordinário animal".
O réptil mais conhecido da Escócia é o monstro de Loch Ness, o legendário animal aquático que leva anualmente milhares de turistas às margens do lago, situado nas Highlands (Terras Altas).
Fonte: DNoticias

Fragata “Corte-Real” parada em 2015 e 2016 para reparação de 12 milhões de euros


A fragata "Corte-Real", da Marinha Portuguesa, vai parar este ano e no próximo para fazer a sua revisão intermédia no Arsenal do Alfeite, uma acção de reparação e manutenção que deverá custar cerca de 12 milhões de euros.
Segundo um despacho publicado em Diário da República, assinado pelo ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, o navio da Marinha Portuguesa "necessita de efectuar uma acção de manutenção que inclui a realização de uma docagem e uma revisão intermédia para manter a sua actividade operacional e as valências inerentes às suas capacidades".
Este processo de reparação da "Corte-Real", que está ao serviço da Armada desde 1991, deverá decorrer em 2015 e 2016, "pelo preço máximo de 12 milhões de euros".
Neste sentido, a Marinha e a Arsenal do Alfeite S.A. deverão celebrar um acordo de prestação de serviços de reparação e manutenção naval, que terá ainda de passar pelo crivo do Tribunal de Contas.
O porta-voz da Marinha, comandante Paulo Rodrigues Vicente, adiantou à agência Lusa que neste momento o ramo "aguarda uma resposta sobre orçamentos e disponibilidade" da Arsenal do Alfeite, empresa que vai assegurar "a totalidade da reparação".
Entre as principais missões já efectuadas pela "Corte-Real", um dos maiores navios da Marinha, estão as operações de evacuação na Guiné-Bissau, em 1998, ou as operações da NATO de combate ao terrorismo após o 11 de Setembro de 2001 ou contra a pirataria no Oceano Índico, em 2009 e 2012.


Fonte: Jornal da Madeira.

Fotografia capta tubarão raro a dar à luz

Imagem foi captada numa «estação de limpeza» nas Filipinas, que se julga poder ser utilizada como maternidade da espécie. Acredita-se que pela primeira vez tenha sido fotografado um tubarão debulhador, ou tubarão-raposa, a dar à luz em pleno oceano. O chefe da equipa, Simon Oliver, da Universidade de Chester, contou à BBC News que é também «o primeiro registo do nascimento de qualquer espécie oceânica». Oliver acrescentou que ver esta imagem foi um dos momentos mais emocionantes da sua carreira.


«Nós estávamos a fazer um levantamento padrão -todos os dias, e a fazer observações». «Um membro da nossa equipa, fotógrafo, Attila Kaszo, tirou a fotografia do tubarão e quando processou a imagem e ma mostrou, fiquei fora de mim», recordou.
Simon Thorrold, experiente cientista da «Woods Hole Oceanographic Institution» em Massachusetts, nos Estados Unidos, descreveu a fotografia como «incrível».
«Nunca vi nada comparável com esta imagem de qualquer outro tubarão pelágico», «é bem possível que seja a primeira vez que tal cena foi fotografada», contou à BBC.

Thorrold acrescentou, no entanto, que considerada a sua «importância limitada» em termos de conservação dos tubarões. 

Simon Oliver, que estuda esta espécie de tubarões nos montes submarinos das Filipinas, acredita que esta fotografia demonstra a importância do estudo naquele local para esta espécie vulnerável caracterizada pela sua grande barbatana caudal. 

Este sítio em particular é uma «estação de limpeza», onde os tubarões se dirigem para que os chamados «peixes limpadores» lhes removam os parasitas.
«Parece que esta área não só é uma estação de limpeza, mas também essencial, servindo como local de maternidade», explicou Oliver.

«Observamos muitas fêmeas [grávidas] lá, por isso não penso que aquela seja a única», acrescentou.

A equipa científica tem agora como objectivo tornar aquela área marinha como «protegida».

Fonte: TVI 24

Nas contas finais de 2023, Porto de Sines é o que mais perde.

Os portos do continente, pese o seu crescimento em Dezembro de quase 10% (9,7%), ficou ainda com um resultado negativo de 2,2% de acordo com...