sábado, 28 de setembro de 2013

Velejadores portugueses vencem Mundial de Platu 25 na Galiza


Os portugueses Afonso Domingues e Hugo Rocha sagraram-se campeões do Mundo de vela na classe de Platu 25, numa prova disputada na Ria de Muros-Noia, na Corunha, em Espanha.
Com o Credite EGS, a tripulação lusa terminou empatada em pontos com o segundo classificado, o EUZ II Monella Vagabonda, do italiano Sandro Montefus-co, mas o maior número de primeiros lugares nas onze regatas decidiu o campeonato a favor dos velejadores portugueses.
Entre a tripulação portuguesa do Credite EGS estava Hugo Rocha, medalhado nos Jogos Olímpicos de Atlanta1996 como tático, que soma o seu terceiro título mundial está época, depois das vitórias em ORC e em J80.
"Foi um Mundial complicado em termos meteorológicos, com o vento muito instável de direção e intensidade. No entanto, sempre que soprou mais forte sentimo-nos mais confortáveis. Este campeonato teve um alto nível e foi tudo decidido na última regata. Vou feliz com o resultado e com a organização da prova", sublinhou Afonso Domingos, citado pela Federação Portuguesa de Vela (FPV).
Os espanhóis do E para Comer Lugo, de Gonzalo Araújo, foram terceiros da geral.
JPS // JP

Fonte: Noticias Ao Minuto/Lusa

A sardinha é um peixe desembaraçado


Bruno Bobone, o presidente do Fórum Empresarial da Economia do Mar, escolhe a sardinha como peixe que é a imagem de marca de Portugal.
Porque "é um peixe pequeno e desembaraçado que alimenta muita gente", explica. Além disso, trata-se de um peixe popular, ao mesmo que é "reconhecido lá fora. Viaja muito", diz. Bruno Bobone considera ainda a sardinha um peixe "adaptável tal como os portugueses". Lembra ainda que é multifacetada no sentido de que tanto se pode comer fresca como em conserva. "No fundo, muito na perspectiva do que foram os portugueses desde os primeiros descobridores até aos actuais emigrantes", considera o também presidente da Associação Comercial de Lisboa.

Fonte: DN.

Litoral português deverá sofrer com subida do nível das águas do Mar


O Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas revela que continua a tendência para o aquecimento do planeta devido à ação humana. Os cientistas estimam que a Terra pode aquecer até 4,8 graus centígrados até ao fim do século e que a subida do nível do mar sofra um agravamento que não se esperava, até 82 centímetros, o que fará com que o litoral português sofra alterações.

Os especialistas das Nações Unidas cruzaram os dados de quase dez mil estudos independentes realizados nos últimos anos e confirmam que a década passada foi a mais quente dos últimos 150 anos, desde que há registos meteorológicos.

Estas são algumas das conclusões da primeira parte do quinto relatório de avaliação do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas, que foi apresentado na passada sexta-feira em Estocolmo.
Fonte: RTP.

Nova "ilha" surge no mar Arábico após sismo no Paquistão


A força do sismo que abalou, na terça-feira, a região sudoeste do Paquistão fez aparecer uma nova "ilha" no mar Arábico, a várias centenas de quilómetros do epicentro do terramoto, fenómeno que surpreendeu habitantes e cientistas.
O sismo de magnitude 7,8 na escala de Richter fez 328 mortos e 450 feridos, segundo o balanço mais recente das autoridades paquistanesas. Este sismo é um dos mais mortíferos da última década no país.
"Não é uma coisa pequena, mas sim uma coisa imensa que emergiu da água", relatou Muhammad Rustam, um habitante de Gwadar, um porto estratégico localizado a cerca de 400 quilómetros a sul do epicentro do sismo que afetou a província paquistanesa de Baloutchistan.
Após o terramoto, os habitantes de Gwadar viram surgir, a 600 metros da costa, uma grande extensão de terra com cerca de 20 metros de altura, 40 metros de comprimento e 100 metros de largura, de acordo com os dados citados pela agência noticiosa France Press.
"É verdadeiramente muito estranho e um pouco assustador ver de repente uma coisa a surgir da água", disse Rustam.
A nova "ilha" suscitou a curiosidade dos pescadores locais, que foram observar de perto o local, bem como de vários fotógrafos amadores.
Uma equipa do Instituto paquistanês de Oceanografia também se deslocou ao local, tendo verificado uma forte concentração de metano (gás incolor e inodoro).
"A equipa descobriu na superfície da ilha bolhas de natureza inflamável", disse, citado pela France Press, Mohammad Danish, um investigador do instituto público paquistanês.
Para Gary Gibson, sismólogo da Universidade de Melbourne, Austrália, o aparecimento desta ilha a várias centenas de quilómetros do epicentro do sismo é "muito curioso".
"Este tipo de fenómeno já tinha acontecido no passado nesta região, é um acontecimento incomum, muito raro, mas nunca tinha ouvido falar com estes contornos", explicou o perito australiano, numa referência à distância do epicentro.
Esta extensão de terra poderá ser encarada como um "vulcão de lodo", um monte de matérias que foram empurradas até à superfície com a pressão do gás metano durante o sismo, admitiu o especialista.
Os sismos de grande magnitude estão normalmente associados a este tipo de fenómeno.
Em Março de 2011, o sismo de magnitude 9,0 que devastou o Japão, e que originou um violento tsunami, fez deslocar o eixo da Terra em 17 centímetros, o que significou que a rotação da Terra acelerou 1,8 microsegundos. Na altura, a principal ilha do Japão deslocou-se em 2,5 metros com a força do abalo.
Também em finais de Fevereiro de 2010, o terramoto do Chile, com uma magnitude de 8,8, provocou uma mudança de oito centímetros no eixo da Terra.

Fonte: JN

Carina Duarte é campeã nacional


Em 2008, Carina tinha 14 anos e recebia o título de campeã nacional de surf. Hoje, na última etapa da Liga MOCHE, a surfista da Ericeira repete o feito, tornando-se bi-campeã nacional.
O título estava a ser disputado com Teresa Bonvalot, mas a atleta de 13 anos acabou por perder hoje na primeira bateria do dia, contra Ana Sarmento e Maria Abecasis. Desta forma, Carina tinha pontos suficientes para se sagrar campeã pela segunda vez. 

Fonte: Ionline

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Pirâmide debaixo de água entre as Ilhas Terceira e São Miguel


Foi descoberta uma pirâmide submersa com 60 metros de altura e 8 mil metros quadrados de base perto do Banco D. João de Castro, entre as ilhas Terceira e São Miguel.


A estrutura foi identificada pelo velejador Diocleciano Silva, através de leitura batimétrica.  
O autor da descoberta não acredita que a pirâmide seja de origem natural. 
 
O Governo Regional diz que o assunto já está a ser investigado com o apoio da marinha portuguesa.
O Secretário Regional da Educação, Luiz Fagundes Duarte, acredita que, tendo em conta a localização numa zona muito investigada e monitorizada, não se deve tratar de obra humana. 
Fonte: Telejornal, RTP/Açores

domingo, 22 de setembro de 2013

Zambujeira do Mar promove polvo em três dias


O Festival do Polvo, que pretende dinamizar a economia local fora da época balnear, é organizado pela Associação Cultural Recreativa e Desportiva Zambujeirense (ACRDZ) com o apoio da câmara municipal e a colaboração de outras entidades.
O polvo, que existe "em abundância" na costa de Odemira, já faz parte das ementas de muitos dos restaurantes da zona e tem fama de ser "muito bom", explicou hoje à agência Lusa o vice-presidente da ACRDZ, Daniel Coelho.
Com o Festival do Polvo, cuja primeira edição começou hoje, as entidades envolvidas esperam "impulsionar economicamente os restaurantes" locais, o que também irá beneficiar os pescadores.
Ao mesmo tempo, acrescentou o dirigente, pretendem transmitir aos empresários do sector conhecimentos que lhes permitam "inovar sem ter de mudar o produto que já têm".
O programa do evento inclui acções de formação, que são também abertas ao público e que incidem, sobretudo, "na forma de servir e apresentar" os pratos, uma vez que "os olhos são os primeiros a comer", frisou.
Afirmar a costa de Odemira como um bom local para saborear polvo é outro dos objectivos do novo festival gastronómico.
À semelhança do que acontece com Setúbal, que é relacionado com o choco frito, argumentou Daniel Coelho, os responsáveis pretendem que, dentro de alguns anos, a zona tenha o mesmo estatuto em relação ao polvo.
O presidente da ACRDZ evidenciou a forte adesão dos restaurantes da Zambujeira do Mar à primeira edição do Festival do Polvo.
Dos 16 restaurantes existentes na localidade, apenas um não participa no evento, por ser a altura em que habitualmente encerra para férias, disse.
Tal faz com que os empresários tenham "de se esforçar" quanto à apresentação e ao sabor dos pratos, mas também quanto ao atendimento aos clientes, pois "isso vai fazer a diferença", sustentou Daniel Coelho.
Os 15 restaurantes envolvidos na iniciativa estão sinalizados com a indicação, que é também um convite: "Prove aqui o melhor polvo do mundo".
Nas ementas vão estar propostas para todos os gostos, apresentando o polvo em salada, arroz, pataniscas ou feijoada, frito, grelhado ou assado, sozinho ou acompanhado com outros moluscos, migas, batata-doce ou molho de tomate.
À noite, a comida é servida com música, estando previstas actuações ao ar livre de A Moda Mãe, Trio Odemira, Eurico Silva e Alex and Ps, entre outros.

Fonte: Noticias ao Minuto.

Cem naufrágios tornam mar do Funchal com potencial científico e turístico




Cem naufrágios de navios dos séculos XVIII e XIX fazem do mar do Funchal um potencial científico e turístico, considera o investigador do Centro de História de Além-Mar José Bettencourt, que lidera um projecto para avaliar este património.
"Numa análise muito preliminar ainda, os registos que temos são de aproximadamente cem naufrágios no entorno ao porto do Funchal, o que é uma quantidade bastante significativa", disse José Bettencourt.
Segundo o especialista em arqueologia subaquática, "a maior parte desses registos é de navios do século XVIII e XIX", mas há "alguns mais antigos, como um galeão espanhol que naufragou em 1622" e que, "se fossem descobertos, teriam e têm um potencial científico muito relevante".
O responsável esclareceu que a zona do porto e de aproximação a este são "áreas mais perigosas para a navegação, porque são aquelas que têm maior tráfego marítimo", e "é aí que se dá a maior parte das perdas", pelo que estas "são, sempre, em todo o país, as zonas mais ricas do ponto de vista arqueológico".
"A maior parte dos naufrágios localiza-se junto à costa porque a maior parte são resultado de encalhes ou de perdas durante operações portuárias, por isso, a maior parte estará a baixa profundidade", explicou o investigador, reconhecendo, contudo, que as características da Madeira levam o investigador "a esperar que os sítios sejam um pouco mais profundos".
O coordenador do Centro de Estudos de História do Atlântico, Alberto Vieira, admitiu que "terão ocorrido muito mais naufrágios ao longo da história", salientando que, desde o século XV, "há referências a naufrágios", embora os dados sejam "muito esparsos".
"Tivemos historicamente um problema muito importante na Madeira, a principal cidade fixou-se, montou-se, numa baía que oferecia grandes dificuldades em termos das embarcações", referiu o coordenador do centro, sediado no Funchal.
A este propósito, o historiador realçou: "A baía do Funchal sempre foi historicamente muito complicada em termos da navegação em determinadas épocas do ano, o que fazia duas coisas, primeiro as embarcações só entravam dentro do porto (...) para descarregar, porque normalmente lançavam a âncora ao largo, por causa de um conjunto de correntes e ventos que acontecia numa determinada época do ano, mas que, muitas vezes, era ocasional".
"O porto do Funchal, por textos que nós conhecemos, era conhecido como um dos portos mais difíceis e, para muitos estrangeiros, o parar no Funchal era sempre uma aventura", adiantou, reconhecendo que a zona tem um património subaquático decorrente dos naufrágios, mas a pesquisa pode encontrar um obstáculo no assoreamento.
O arqueólogo José Bettencourt defendeu que o turismo arqueológico subaquático poderia ser "um complemento à actividade turística de mergulho que já existe" no arquipélago.
"Trabalhamos para dar algo à comunidade, não só para responder a questões científicas, mas também para contribuir com o nosso trabalho para o desenvolvimento económico e cultural das áreas onde estamos a trabalhar", declarou.
Fonte: DNoticias

Último navio do parque subaquático do Algarve foi afundado


O navio oceanográfico Almeida Carvalho, o último dos quatro navios da Marinha Portuguesa que integram o parque subaquático para mergulho no Algarve, foi afundado ao largo de Portimão, operação que os promotores classificaram "como um êxito".
"Decorreu tudo como tinha sido previsto e, uma vez mais, foi um êxito. O navio ficou posicionado tal como tinha sido planeado", disse aos jornalistas Alberto Braz, coordenador das operações do projecto Ocean Revival.
De acordo com aquele responsável, a operação "foi um êxito, apesar de algumas condicionantes provocadas pelas condições do mar no local onde o navio foi afundado".
"Infelizmente aconteceram coisas que não são hábito, como cabos rebentarem, os ganchos dos rebocadores abrirem e deixarem fugir o cabo, imprevistos que nos levaram um pouco mais de tempo", lamentou Alberto Braz.
O afundamento do "Almeida Carvalho" iniciou-se pelas 13:55, cerca de uma hora depois do previsto, através de explosões controladas que provocaram diversos rombos no casco provocando a sua imersão em um minuto e dois segundo.
As operações de colocação e rebentamento dos explosivos foram efectuadas por técnicos canadianos e coordenadas pela Marinha Portuguesa, que procedeu depois à primeira inspecção técnica para verificar a estabilidade do navio.
Cerca de 40 minutos após o afundamento, os mergulhadores da Marinha fizeram a primeira inspecção e confirmaram que o navio "caiu direitinho no fundo, e deram o 'ok' para que se iniciem os mergulhos", disse Alberto Braz.
O navio Almeida Carvalho juntou-se à fragata Hermenegildo Capelo, afundada no passado mês de Junho, à corveta "Oliveira e Carmo" e ao navio-patrulha "Zambeze", ambos afundados no final de 2012, compondo o parque subaquático para mergulho do Algarve.
Os navios que durante cerca de 40 anos serviram a Armada Portuguesa estão "sepultados" no mar, assentes num banco de areia a 30 metros de profundidade a três milhas a sudoeste de Portimão (uma milha náutica equivale a 1.852 metros) e a cerca de 1,5 milhas da praia de Alvor, em Portimão,
De acordo com o promotor do projecto Ocean Revival, o empresário náutico Luís Sá Couto, na criação do parque subaquático de mergulho foram gastos até agora cerca de 2,5 milhões de euros.
Luís Sá Couto considera que o investimento "terá um retorno enorme para a região e para o país", sublinhando que em cerca de oito meses "foram registados mais de 4.500 mergulhos".
"Agora é explorar e promover, promover, para trazer gente de todo o mundo, trazer turistas, trazer euros e fazer crescer este país que a gente bem precisa", concluiu o empresário náutico.
Os quatro navios foram afundados depois de lhes terem sido removidos os materiais com substâncias consideradas contaminantes e nocivas para o meio ambiente, nomeadamente óleos e amianto, ficando apenas o casco e matérias que não representam perigo de contaminação para o meio marinho.

Fonte: Lusa/SOL

domingo, 15 de setembro de 2013

Gelado «do mar» faz bem à saúde


Iguaria criada no Instituto Politécnico de Leiria vai começar a ser comercializada em breve.

A pesquisa sobre o potencial dos recursos marinhos levou investigadores do Instituto Politécnico de Leiria (IPL) a criar um gelado de microalgas, com benefícios para a saúde, que vai começar a ser comercializado em breve.

Nos laboratórios do grupo de investigação em recursos marinhos da Escola Superior de Tecnologia do Mar, pertencente ao IPL e localizada em Peniche, as microalgas, já antes utilizadas em suplementos alimentares, são estudadas desde há um ano, à medida que o gelado tem vindo a ser alvo de provas de degustação para melhor se adaptar ao paladar dos consumidores.

Os investigadores afirmam que o gelado tem «um grande efeito benéfico» na regularização do trato intestinal, pelo que os problemas de obstipação «serão minimizados».

«Em termos da capacidade antioxidante associada às algas, sabemos que as algas vão minimizar problemas de stress oxidativo, que poderão dar origem a doenças cardiovasculares, oncológicas, que serão minimizadas pela capacidade de antioxidação das algas. Sendo o teor de lactose reduzido em 50 a 55%, um intolerante à lactose pode consumir este gelado», explica Susana Bernardino, docente envolvida na investigação.

Com o aproveitamento dos recursos marinhos, os cientistas querem, neste caso, trazer as algas para a alimentação ocidental, à semelhança do que acontece na cultura oriental.

Ao fim de um ano, o resultado final é um gelado fabricado a partir de algas e uma substância denominada kefir (microorganismos compostos), de cor verde, que a partir de hoje e até domingo vai ser oferecido à saída da praia na Figueira da Foz aos transeuntes pela Emanha, uma geladaria de fabrico artesanal com lojas na Figueira da Foz e Lisboa.

O projecto de investigação, financiado por fundos comunitários em cerca de 33 mil euros, destinados a comparticipar investigadores bolseiros, insere-se na estratégia de desenvolver investigação aplicada às necessidades das empresas, criando soluções que facilitem a inovação e competitividade das empresas.

Fonte: TVI 24

Peixe-gota eleito o animal mais feio do mundo


Parece um velhinho narigudo, de cara triste e bochechas flácidas. Foi este aspecto desgraçado e gelatinoso que valeu ao peixe-gota (Psychrolutes marcidus) o título de animal mais feio do mundo, atribuído num concurso destinado a chamar a atenção para as espécies ameaçadas.
O peixe-gota vive no Oceano Pacífico, entre os 600 e os 1200 metros de profundidade, ao largo da costa australiana. Apesar de estar bem longe da superfície, não escapa às redes dos pescadores. A espécie está em risco de extinção devido à pesca intensiva por arrasto.
Para dar a conhecer este e outros animais de aspecto "estranho" a Sociedade para a Preservação dos Animais Feios (Ugly Animal Preservation Society) organizou um concurso online, em parceria com a Associação Britânica de Ciência. Os promotores desafiaram um grupo de famosos e de humoristas, que criaram vídeos de campanha para o animal escolhido por cada um como candidato ao título de "mais feio do mundo".
Apesar do tom humorístico da iniciativa, esta tem um fim bem mais sério: alertar para o risco de extinção que muitas destas espécies enfrentam, ignorado por muitos pelo facto de serem animais pouco agradáveis à vista.
Os resultados do concurso foram anunciados quinta-feira. O peixe-gota teve 795 dos mais de 3000 votos – além de ter ganho o título, tornou-se também a mascote da Sociedade para a Preservação dos Animais Feios.
Em segundo lugar ficou o kakapo (Strigops habroptilus), ou papagaio-mocho, um pássaro da Nova-Zelândia que não voa e parece uma mistura de papagaio com coruja. Esta espécie está já extinta na Natureza (apenas existe em cativeiro). O axolote (Ambystoma mexicanum), ou peixe-andarilho, uma espécie de salamandra que não passa da fase de larva, com ar de boneco feliz de cabelos em pé, ficou em terceiro lugar. Existe no México mas está em perigo crítico de extinção.
Na lista dos cinco mais votados está ainda a rã do Titicaca (Telmatobius culeus), que vive neste lago da cordilheira dos Andes, mais conhecida como rã-escroto, devido às várias dobras que tem na pele. E ainda o macaco-narigudo (Nasalis larvatus), endémico do Bornéu, conhecido pelo seu enorme nariz e testículos vermelhos.
Quase noventa mil pessoas visitaram a página do concurso, segundo os promotores. O fundador da Sociedade para a Preservação dos Animais Feios, Simon Watt, explicou ao The Telegraph que a iniciativa visa mostrar às pessoas que os animais menos bonitos também existem e estão em perigo. “Somos muito bons a falar de mamíferos – todas as pessoas conhecem o panda e o leopardo da neve e os tigres e os leões, e às vezes parece que só nos importamos com eles”, afirmou.
"Precisávamos de um rosto feio para as espécies ameaçadas há muito tempo e fiquei surpreendido com a reacção do público. Durante muito tempo, os animais bonitos e fofinhos foram o centro das atenções, mas agora o peixe-gota vai ser a voz dos feios, que são sempre esquecidos", disse Watt, citado pelo The Guardian.
Fonte: Público

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Piloto português quer bater recorde mundial de navegação em mar aberto

Transporte Marítimo: a indústria secreta crucial para a nossa existência


O mundo do transporte marítimo é crucial para a nossa existência quotidiana, mas poucas pessoas têm ideia do que acontece em alto-mar.
Rose George, jornalista e autora britânica, publica um livro fascinante de nome “Deep Sea and Foreign Going: Inside Shipping, the Invisible Industry that Brings You 90% of Everything”, onde mergulha profundamente dentro da indústria do transporte marítimo global, abordando a mesma de forma transversal e transparente.
Efectivamente, mais de 100.000 navios transportam actualmente 90% do comércio mundial e empregam 1.5 milhões de marítimos, constituindo um pilar fundamental da civilização que conhecemos.
Para melhor documentar o livro, Rose George embarcou no navio porta-contentores Maersk Kendal, um navio com 299 metros de comprimento por 40 de largura, com capacidade para transportar 84.771 toneladas e 6188 contentores, numa viagem de Felixstowe para Singapura, durante cinco semanas e 9.288 milhas náuticas.
Rose constata que existe um enorme silêncio e falta de informação sobre a importância do transporte marítimo, o que alguns classificam como “sea blindness”. Ironicamente, quanto mais os navios crescem em dimensões e importância, menos espaço ocupam na nossa imaginação.
No entanto o comércio por mar cresceu 4 vezes desde 1970 e continua a crescer. Existem mais de 100 mil navios no mar, transportando todos os sólidos, líquidos e gases que precisamos para viver. Apenas 6.000 são navios porta-contentores, como o Maersk Kendal, mas compensam essa pequena proporção pela sua capacidade estonteante de carga. O maior navio porta-contentores pode transportar 18 mil unidades. Pode armazenar 746 milhões de bananas, uma para todos os europeus, apenas num navio. Se, apenas os contentores da companhia dinamarquesa Maersk, fossem alinhados em fila, iriam criar uma linha com 11.000 milhas, mais de meio caminho em redor do planeta. Se fossem empilhados, teriam 1.500 milhas de altura, 7.530 Torres Eiffel. Se o Maersk Kendal descarregasse toda a sua carga em camiões, a linha de tráfego teria 60 quilómetros de comprimento.

Podemos perceber a transformação que se registou na visibilidade do transporte marítimo, analisando as páginas dos grandes jornais. Há 50 anos atrás, a informação de transporte marítimo era notícia, com o registo diário de partidas de carga. Hoje, o negócio mais necessário no planeta, tem sido quase sempre desviado para as páginas de publicações comerciais especializadas. Porém a sua importância não se pode descurar.
Vejamos o caso da MAERSK. É a Coca-Cola do transporte marítimo mas sem nenhuma da sua fama. A empresa que a controla, a AP Moller-Maersk, opera 600 navios e é a maior empresa na Dinamarca, com vendas iguais a 20 por cento do PIB da Dinamarca; os seus navios usam mais combustível que a nação inteira. Onde se vê esta notícia?
20 milhões de contentores atravessam o mundo neste momento. Antes dos contentores, os custos de transporte consumiam 25% do valor da mercadoria enviada. Hoje, com as eficiências extremas obtidas pela intermodalidade, os custos foram reduzidos a uma ninharia. Uma camisola pode agora viajar 3.000 milhas por 2,5 cêntimos de dólar, uma lata de cerveja por 1 cêntimo. O transporte marítimo é tão barato, que faz mais sentido financeiro enviar o bacalhau escocês para a China, a 10.000 milhas, para ser processado.
E finalmente, mas nada menos importante, os marítimos. Afirma Rose, que a vida no Mar é extremamente regulada mas que o mar “dissolve” papel. O que tem consequências negativas para os marítimos, que lidam muitas vezes com dificuldades acrescidas e alarmantes e deficientes condições de trabalho. Impera muitas vezes o espírito do mar-alto, terra de ninguém onde quem tem o poder absoluto é o comandante do navio.
Dois terços dos marítimos não têm acesso a Internet. Rose menciona que existe uma frase célebre entre os marítimos, que afirma que trabalhar no mar é como estar preso mas a ganhar um salário. Sublinha porém que não é totalmente verdade. Em alguns casos de navios e armadores menos escrupulosos, a prisão tem melhores condições.
E quando falamos de registo de navios, bandeiras de conveniência ou registos abertos, como se queira chamar, falamos, afirma, de uma anarquia gerida e organizada.
Publicação de leitura obrigatória - http://rosegeorge.com/site/about
Notícia recente na imprensa – Jornal The Telegraph 6 Setembro


Moçambique: Leixões e Portos do Norte assinam acordo de cooperação empresarial


No seguimento da relação de cooperação empresarial que tem vindo a ser fomentada desde há 3 anos, entre os Portos de Leixões e os Portos do Norte, em Nacala, Moçambique, foi assinado um Protocolo de Cooperação empresarial, pelos Presidentes das duas Administrações Portuárias, Emílio Brogueira Dias e Fernando Couto, respectivamente, numa cerimónia que decorreu no dia 5 de setembro, em Maputo.

Fonte: APP

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Team New Zealand soma quarta vitória na Taça América em vela


O Team New Zealand somou na terça-feira a quarta vitória sobre o Oracle Team na final da 34.ª Taça América em vela, dia em que o defensor Team Oracle utilizou o pedido de adiamento de regata.
Apesar de James Spithill, "skipper" da equipa, não ter justificado o porquê da decisão de utilizar o seu direito de adiamento de uma regata, a clara derrota na primeira e única regata do dia (diferença de 1.05 minutos) pode ter ditado a decisão de adiar a segunda, não tendo sido ainda revelado se houve algum problema técnico com o veleiro.
A derrota na segunda manga de domingo (quarta regata da final) deixou em alerta a equipa do Team New Zealand, liderado por Dean Barker, que na regata efetuada na terça-feira deu um recital de navegação.

Fonte: Expresso.

Midnight Riders, o surf à noite na Costa da Caparica


Temos a certeza que não faltaste ao Midnight Riders supported by Red Bull & O'Neill, evento de surf à noite que aconteceu no passado dia 7 de Setembro na Costa da Caparica!
Como nunca é demais relembrar grandes eventos, e como este foi um deles, temos de o fazer. O evento começou ainda com luz do dia, altura em que houve uma fabulosa sessão de treino de tow out onde os surfistas envolvidos, como os irmãos Guichard, voaram pelo céus da Costa da Caparica perante milhares de pessoas.
Com o cair da noite e após a sessão de treinos, foram vários os que aproveitaram os mais de 100.000 wats de luz para experimentarem surfar à noite, enquanto muitos optavam pelas demos de skate ou apenas por aproveitar a música e o ambiente de praia ao som do DJ Thurster.
Foi por volta das 22h que a Demo de Tow Out de Hugo Pinheiro (o mentor do evento) & Friends começou. Os gémeos Guichards voltaram a voar pela noite e a eles juntou-se também um dos grandes experts do surf aéreo português, Tomás Valente. Milhares de pessoas tiveram o prazer de ver, durante duas horas, um espectáculo raro, e, melhor que tudo, puderam novamente experimentar a sensação de surfar com luz artificial durante uma noite cerrada pois só às duas da manhã é que as luzes desligaram de vez.
Foi incrível ver dentro de água mais gente do que é habitual num dia de sol, só por isso penso que valeu a pena!”, confessou no final (perto das 2:30h da manhã) Hugo Pinheiro. “Penso que o balanço é muito positivo, porque mostrámos uma vez mais a união da comunidade do surf e bodyboard. As condições não estavam perfeitas, mas foram suficientes para mostrar toda a velocidade do Tow-Out e um conjunto de boas manobras. Valeu a pena e estou certo que esta é uma ideia para continuar”, concluiu.
A encerrar esta grande noite e este grande evento estiveram os Nubai Sound System! E, para o ano, temos a certeza que haverá mais!

Fonte: ONFIRE Surf


Eurodeputado quer intervenção da Comissão Europeia sobre Selvagens


O eurodeputado da Madeira no Parlamento Europeu, Nuno Teixeira, defendeu hoje que a Comissão Europeia deve tomar posição na “disputa” entre Portugal e Espanha na questão da Zona Económica Exclusiva sobre as Ilhas Selvagens.
“Embora este diferendo só possa ser sanado ou arbitrado junto das Nações Unidas, existem matérias que são competência da União Europeia e que acabam por estar, quanto mais não seja de uma forma indirecta  relacionadas com isto”, disse o parlamentar social-democrata madeirense à agência Lusa.
Nuno Teixeira adiantou que questionou na passada semana a Comissão Europeia e Alta Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança sobre esta situação relacionada com o facto de Espanha ter voltado a contestar junto das Nações Unidas a pretensão de Portugal de alargar a sua Zona Económica Exclusiva de 200 para 350 milhas com base na jurisdição sobre as Ilhas Selvagens.
O eurodeputado sustentou que, visto a “União Europeia ter competência no que diz respeito aos recursos piscatórios e pescas, o que acaba por ser uma questão que está intimamente relacionada a esta (…) também é pertinente que a Comissão Europeia possa vir dizer se está a par desta disputa entre dois estados-membros e, estando, se tenciona tomar algum tipo de iniciativa no sentido de a sanar”.
Nuno Teixeira adiantou que vai estar presente hoje num jantar com o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, em Estrasburgo, sublinhando que “aproveitará para suscitar esta questão e tentar saber que tipo de iniciativas o Governo português tenciona tomar”.
O deputado considerou ainda “estranho” que o Ministro dos Negócios Estrangeiros tenha declarado “desconhecer esta questão”, dado ser uma “iniciativa que Espanha terá tomado junto das Nações Unidas no sentido de contestar a classificação das Selvagens como ilhas”.
“É estranho uma vez que o embaixador de Espanha junto da ONU pertence ao corpo diplomático espanhol (…), depende directamente do MNE espanhol. Não me parece credível que tenha tido essa iniciativa junto das Nações Unidas por modo próprio e deverá com certeza ter recebido instruções nesse sentido por parte do Governo espanhol”.
O Diário de Notícias divulgou uma carta enviada a 05 de Julho pela missão da Espanha junto das Nações Unidas em que se dizia que o Governo espanhol "não aceita que as Ilhas Selvagens venham a gerir de alguma maneira uma zona económica exclusiva".
A Espanha alega que as Selvagens não podem ser consideradas "ilhas", mas "rochedos", o que significaria uma redução substancial da Zona Económica Exclusiva de Portugal.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, desloca-se na quinta-feira a Madrid para encontros com o homólogo espanhol com quem "poderá abordar" o diferendo sobre as ilhas Selvagens, disse à agência Lusa fonte oficial.

Fonte: Noticias ao Minuto.

Pesca de polvo: Queixas de excesso de fiscalização


Associação Armalgarve acusa autoridades de "caça à multa". Marinha refuta perseguição.
Uma associação de pesca de polvo queixa-se de "perseguição" e "caça à multa" por parte da Autoridade Marítima. Em causa as fiscalizações ao isco utilizado que, dizem, se intensificaram no último mês, ao ponto de lhes estarem a criar problemas financeiros.

"Por diversas vezes foram abordadas embarcações já de volta à barra, muitas vezes uma hora depois de terem acabado a actividade  e são obrigadas a voltar, gastando combustível e com os homens exaustos da faina, para ser inspeccionado o isco colocado nos covos", diz José Agostinho, presidente da Armalgarve – Associação dos Armadores da Pesca do Polvo do Algarve.

O dirigente defende que esta é uma das situações que revelam a "caça à multa" da Autoridade Marítima, uma vez que "o natural seria que abordassem os pescadores durante a faina e não depois".

"Os armadores e pescadores já sofrem o suficiente com as dificuldades extremas que passam para terem uma vida digna, já que os custos de produção estão cada vez mais altos", lamenta ainda José Agostinho.

O comandante da Zona Marítima do Sul, Malaquias Domingues, refuta as acusações de perseguição e garante mesmo que as fiscalizações vão continuar. "Independentemente dos incómodos que a fiscalização possa trazer, temos de fazer cumprir a lei", explica ao CM o comandante.

Fonte: CM

"O equipamento de salvamento que têm nas praias só serve para tirar fotografias"


A época balnear está a acabar e esta nunca é uma altura fácil para os nadadores salvadores. Para além disso, há quem acredite que a formação e o material disponível nas praias são insuficientes em situações de maior aflição.
Fernando Martinho é professor na Escola Profissional de Economia Social do Porto (EPES), que detém o curso de Segurança e Salvamento em Meio Aquático, um dos responsáveis da Associação Nacional de Salvamento Aquático (ASNASA) e um dos primeiros nadadores-salvadores do país.
Com a criação da associação, começou a preocupar-se mais com uma "formação profissional e qualificada" dos nadadores salvadores. "Fomo-nos apercebendo das insuficiências da situação para os riscos que corriam as pessoas e nós próprios [nadadores-salvadores]", explica Fernando.

O objectivo é "afogamentos zero"

Uma delas prende-se com o material disponibilizado: "O equipamento de salvamento que têm nas praias só serve para tirar fotografias, garante Fernando. "O mar tem uma coisa chamada marés", explica, "com um metro de água já se pode ter problemas e é água suficiente para a pessoa desaparecer. Aos cinco metros, com o mar revolto, o nadador salvador deixa de ter visibilidade e já é muito complicado ir a nadar, em apneia, buscar a pessoa".
Por isso, em situações mais complicadas, "se houver um afogamento ou for preciso recolher cadáveres, passado meia hora vê aparecer motas de água, mergulhadores, pessoas qualificadas, pessoal aéreo... só que isto tem de estar tudo meia hora antes", esclarece. O objectivo é "afogamentos zero".
Mas apesar de a associação já existir desde 1877, ainda não alcançou o pretendido: "Pessoas a treinar, com formação, uma praia com planeamento, um quadro superior e intermédios, motas de água, barcos e afins". Um cenário mesmo à "Marés Vivas", que tem de facto "muito romance, mas também tem muita realidade", garante o professor.

"É impossível ter em cada praia um helicóptero"

Nuno Leitão, Comandante do ISN, garante que "o material disponibilizado é o adequado". "Nós somos considerados um dos países do mundo de referência no que diz respeito ao material alocado aos nadadores salvadores", diz. "É impossível ter em cada praia um helicóptero, ou agregar a cada praia um hospital", sublinha. Já "ter uma mota em água em cada praia", por exemplo, é "uma irrealidade".
Fernando, por sua vez, acredita que "uma vida vale mais que o investimento e diz que este poderia ficar aquém do esperado, já que é tudo uma questão de "posicionamento": muitos dos meios "já existem" - só "não estão perto dos espaços aquáticos. E o ex-nadador salvador não perde a esperança: "Vai haver uma evolução pela qualidade e não pela obrigatoriedade", já que as pessoas vão percebendo que "se trata de vidas". "Há concessionários que, em conjunto com associações de nadadores salvadores, já vão investindo em novos meios e equipamentos de salvamento. Motas de água, sistemas de comunicação e afins", conta.

Nadadores salvadores têm "pouca capacidade de resposta"

Mas outra questão tem suscitado debate no meio: a formação dos nadadores salvadores. Fernando acredita que, com a formação que têm, os nadadores têm "pouca capacidade de resposta". “Há praias e praias. (...) Numa piscina ou numa praia plana, só preciso de um indivíduo que saiba mergulhar e apanhar alguém, mas se as coisas complicam, não", explica. "A solução tem de corresponder à complexidade do espaço aquático", afirma.
"O mar tem uma coisa chamada marés", explica Fernando. "Aos cinco metros, com o mar revolto, o nadador salvador deixa de ter visibilidade e já é muito complicado ir a nadar, em apneia, buscar a pessoa. Se for a mais, é quase impossível e é preciso recorrer a mergulhos assistido com garrafas", para o qual não têm formação.

"Portugal é um dos países do mundo com menor taxa de mortalidade por afogamento"

Diogo Mariz, com 24 anos, tirou o curso de nadador salvador aos 19 anos. Foram quatro horas por dia, todos os dias, durante um mês. Actualmente a trabalhar numa praia em Matosinhos,depois de Vila Nova de Gaia, admite que "quando se sai do curso não se sabe tudo o que é necessário fazer na praia", mas também que se vai aprendendo com a experiência e é uma óptima ajuda "trabalhar com pessoal mais velho no primeiro ano".
O ISN também não tem dúvidas: "A formação é adequada para o tipo de costa que temos e para a padronização de situações que os nadadores salvadores enfrentam", garante Nuno Leitão. "Claro que o ideal seria nós termos na praia um médico, campeão de natação e com outras valências e mais algumas", ironiza. "Mas a prova que a actual formação chega é que, como o ministro da Defesa, Aguiar-Branco referiu na passada quarta-feira, Portugal é um dos países do mundo com menor taxa de mortalidade por afogamento nas praias".
Segundo dados da instituição, reveladas recentemente por Nuno Leitão em conferência de imprensa, foram onze as pessoas que morreram este ano nas praias portuguesas, entre 1 de maio e 31 de Agosto, sendo que apenas duas das mortes ocorreram em praias vigiadas.
Fonte: JPN/ Liliana Pinho

Conheça a Universidade Marítima Mundial


Uma universidade feita para profissionais marítimos, administradores de empresas de navegação, funcionários de Ministérios e Agências e Órgãos Governamentais que tratam da Indústria Marítima. Com sede em Malmö, na Suécia, a World Maritime University (WMU) opera sob auspícios da IMO. Por isso, a WMU goza de privilégios e imunidade por ser parte de uma instituição da ONU."

Fonte: APP

Portugalia é Âncora das Novas Docas de Setúbal


A APSS, Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra está a desenvolver uma nova centralidade em Setúbal, com a criação das Novas Docas de Setúbal no edifício do cais 3 - edifício amarelo que diz "Porto de Setúbal", onde se apanha o Catamarã para Tróia -, no seu vasto terraplano voltado ao mar, recentemente aberto à população, permitindo agora a ligação a pé entre o jardim da beira-mar e a doca de recreio náutico das Fontainhas.

Lagos acolhe exposição internacional «Energias do Mar»


A Associação Arte Pelo Mundo, sediada em Lisboa, vai dinamizar, em Lagos, uma exposição internacional subordinada ao tema «Energias do Mar», a decorrer de 16 de setembro a 5 de Outubro.

A mostra estará patente na galeria da Marina de Lagos e contará com a participação dos artistas plásticos Consuelo Silva, Fernando Bari, Flávio Caporali, Inês Correia, Jorge Calero, Jorge Costa, Jorge Filipe Teixeira, Luis Geraldes, Mário Belém, Rafael Escudeiro e Rox Lawson.

O cocktail inaugural está marcado para segunda-feira, 16, pelas 18:30 horas.

“As energias do mar viajam pelo mundo através das ondulações criadas pelos ventos e tempestades oceânicas. Espalhadas pelo ar através do calor solar e pela terra no rebentar das ondas nas areias das praias, as energias do mar chegam por fim aos campos, às cidades, às montanhas gélidas, a toda a parte e a todos”, refere a associação.

Fonte: Região Sul.

domingo, 8 de setembro de 2013

Debater a fileira marítima e portuária


Caminhos para o futuro dos portos e trabalhadores do Algarve» é o tema para reflexão proposto pelo OFICIAISMAR - Sindicato dos Capitães, Oficiais Pilotos, Comissários e Engenheiros da Marinha Mercante e que terá lugar no dia 9 de setembro, a partir das 14h30, no auditório do Museu de Portimão.
Ao promover este espaço de debate, o OFICIAISMAR pretende aprofundar com a comunidade recomendações que valorizem o sector e os seus trabalhadores pelo investimento público e privado, iniciando um processo de dinamização que quebre com a regressão das últimas décadas e contribua decisivamente para o desenvolvimento económico do Algarve. Apresentar soluções e caminhos na área dos cruzeiros, das cargas, das pescas, do recreio, da aquacultura, da exploração energética, dos estaleiros e outras actividades da fileira marítima e portuária.


Fonte: Barlavento

Família encontra tesouro de 228 mil euros em navios naufragados


A descoberta foi feita no Oceano Atlântico, no meio de destroços de 1715.

Uma família americana, da Flórida, faz caça a tesouros há vários anos. No fim de semana, descobriu um com um valor de cerca de 300 mil dólares, o que corresponde a 228 mil euros. A descoberta foi feita no Oceano Atlântico entre os destroços de onze navios naufragados em 1715.

«O que é realmente interessante neles é que são uma família, passam o tempo em família juntos à procura e o mais giro é que sempre acreditaram que este dia ia chegar», disse Brent Brisben, dono de uma empresa que detém os direitos sobre os destroços, segundo a Reuters.

Rick e Lisa Schmitt, juntamente com os filhos Hillary e Eric, descobriram correntes e moedas de ouro nos destroços de 11 barcos que afundaram em 1715 por causa de um tornado que passou na costa da Flórida.

Do naufrágio, conseguiram recuperar-se 175 milhões de dólares em ouro de um total de 400 milhões que afundaram juntamente com os barcos, referiu Brisben.

De acordo com Birsben, Eric Schmitt já tinha encontrado uma bandeja de prata avaliada em 25 mil dólares em 2002.

De acordo com a lei norte-americana, o tesouro será posto sob custódia do tribunal da Flórida enquanto o estado terá permissão para tomar posse até 20 por cento da descoberta para disposição em museus. O restante será divido entre a empresa de Brisben e a família de Rick Schmitt.

Fonte: TVI24

Nova Zelândia pode restringir pesca para salvar golfinhos da extinção


Os golfinhos podem medir 1,4 metros de comprimento, têm o focinho curto e apresentam marcas similares às dos ursos panda, como uma máscara negra.


A Nova Zelândia anunciou nesta sexta-feira planos para restringir a pesca em algumas regiões para tentar salvar o menor e mais raro golfinho da extinção. Especialistas estimam que existam apenas 55 golfinhos de Maui no mundo.
O ministro da Conservação, Nick Smith, disse que quer ampliar as áreas em torno da região de Taranaki, onde redes de pesca comercial estão proibidas. Ele planeia tomar uma decisão final no próximo mês, após um período de consulta pública.
As redes são normalmente feitas de nylon e deixadas durante a noite por pescadores. Cerca de cinco golfinhos morreram nas redes desde 2000. No entanto, as mudanças propostas provavelmente vão deixar pescadores sem trabalho.
Chris Howe, diretor-executivo da filial de Nova Zelândia do grupo de conservação WWF, disse em um comunicado que as novas medidas propostas são um passo na direcção certa, mas não vão longe o suficiente para garantir a sobrevivência da espécie. Segundo ele, um santuário marinho abrangente poderia ser a solução para evitar a extinção.
Em 2012, o Fundo Mundial para a Natureza (WWF) apontou que existiam apenas uma centena destes cetáceos na Ilha do Norte, na Nova Zelândia, seu único habitat natural na Terra.
Os golfinhos de Maui, que os locais chamam de Tutumairekurai (moradores do mar), chegam a medir 1,4 metros de comprimento, têm um focinho curto e apresentam marcas similares às dos ursos panda, como uma máscara negra.
Fonte: Noticias.Terra.

"Surf para kotas" é um novo programa desportivo na Lourinhã


A Câmara da Lourinhã, escolas de surf e operadores turísticos lançaram o programa 'Surf para kotas', para alargar a prática do desporto a outras faixas etárias e o número de turistas todo o ano no concelho.
"É uma actividade que de verão tem bastante procura, com seis mil praticantes por ano nas seis escolas. É um mercado potencial, portanto gostaríamos de alargar toda essa dinâmica não só a outras faixas etárias, mas também a outras alturas do ano", explicou à agência Lusa o vereador do turismo, Vital do Rosário.
Com este produto, autarquia, escolas de surf e operadores turísticos pretendem combater a sazonalidade da prática deste desporto, mas também do turismo na região, atraindo mais visitantes.
João Rolo, 55 anos, é um dos primeiros adeptos. "Como a minha filha, sobrinha e cunhado fazem surf, decidi aprender também e faço aos fins de semana e nas férias. É uma boa forma de passar o tempo, estar em forma física e estar dentro de água", disse.
Ao seu lado, nas aulas de surf, está também Luís Abreu, 47 anos. Veio também para o desporto impulsionado pela filha e, ao fim de um ano em meio, sente-se já viciado na modalidade, a ponto de a praticar todos os fins de semana, "seja verão ou inverno".
"Há pessoas que têm algum constrangimento com a idade, mas isso ultrapassa-se muito bem. Não há que ter vergonha de termos um pouco mais de barriga e o corpo mais alterado", referiu Luís Abreu, que se considera a prova de que, havendo condições físicas, o surf é "para todas as idades".
"É um anti-stress fantástico e ajuda, sem dúvida, à qualidade de vida. Sinto mais agilidade física, mais resistência", acrescentou.
A campanha para turistas 'Surf para kotas' vai receber os primeiros aderentes no primeiro fim de semana de Outubro.
"Nesse fim de semana, os turistas terão a opção de alojamento, duas aulas de surf, visita ao museu dos dinossauros e ao Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro e à Adega Cooperativa da Lourinhã, com prova da aguardente", explicou Lídia Leal, de uma agência de viagens local, adiantando que a campanha é dirigida, por enquanto, ao mercado interno.
O pacote turístico de três dias para uma pessoa pode ser adquirido por 125 euros com alojamento, ou por 70 euros sem alojamento.

Fonte: JN

"Dive for All” – Mergulho para Portadores de Deficiência


A Câmara Municipal de Cascais promoveu a iniciativa "Dive for all", na qual pessoas com deficiência terão a oportunidade de realizar um baptismo de mergulho.
Os participantes terão a oportunidade de fazer cinco mergulhos experimentais na Piscina Municipal da Abóboda (dias 14, 21 e 28 de setembro e 4 de Outubro  Os inscritos serão acompanhados por instrutores da escola “Cascais Dive Center”, com largos anos de experiência nesta área. Na segunda fase, os participantes farão seu baptismo de mergulho de mar, previsto para 12 de Outubro, na praia da Duquesa, em Cascais.

Fonte: CM Cascais.

Porto de Setúbal cresce 42% no mês de agosto



Com 623 mil toneladas movimentadas no mês de Agosto  o porto de Setúbal registou o quarto exercício mensal do ano acima das 600 mil toneladas, algo que só acontecera por duas vezes na sua história (em 2010 e em 2011). E o ano ainda está longe de terminar...

Os números do passado mês representam um importante crescimento homólogo, na ordem dos 42%, ultrapassando em muito o resultado de Agosto de 2012, quando ali foram movimentadas 438 mil toneladas de mercadorias. Com este resultado, na comparação anual até Agosto, o porto de Setúbal cresceu 3% face ao mesmo período de 2012. 


Fonte: Cargo

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Homem sem membros nada no meio de tubarões



Nick Vujicic, um orador motivacional australiano que nasceu sem braços e sem pernas, voltou às bocas do mundo, depois de nadar com tubarões, esta quinta-feira, em Sinapura. 

Vujicic levou a cabo a proeza protegido por uma protecção de acrílico, com uma visibilidade de 360 graus. 

Ele está em Singapura para dar uma palestra motivacional para 5 mil pessoas no Sábado

Fonte: TVI 24

Aqui ficam as fotos:








Nas contas finais de 2023, Porto de Sines é o que mais perde.

Os portos do continente, pese o seu crescimento em Dezembro de quase 10% (9,7%), ficou ainda com um resultado negativo de 2,2% de acordo com...